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Contabilidade para Empresa de Consultoria

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EMPRESAS DE CONSULTORIA

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{"continue":{"imcontinue":"348697|Fairytale_konqueror.png","grncontinue":"0.737982431475|0.737982431475|0|0","continue":"grncontinue||revisions"},"warnings":{"main":{"*":"Subscribe to the mediawiki-api-announce mailing list at for notice of API deprecations and breaking changes. Use [[Special:ApiFeatureUsage]] to see usage of deprecated features by your application."},"revisions":{"*":"Because \"rvslots\" was not specified, a legacy format has been used for the output. 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Em 2013 tinha {{formatnum:1308}} habitantes.\n\nSitua-se 12 km a nordeste do centro de Badajoz e 5 km a norte de [[G\u00e9vora (Badajoz)|G\u00e9vora]], junto \u00e0 margem esquerda (oriental) do [[rio X\u00e9vora]], um afluente da margem direita do [[Rio Guadiana|Guadiana]], numa zona de [[montado]] onde predominam as [[azinheira]]s. Foi fundada em 1958, no \u00e2mbito do plano de coloniza\u00e7\u00e3o e desenvolvimento agr\u00edcola promovido durante a [[Espanha Franquista|ditadura franquista]], que envolveu a distribui\u00e7\u00e3o de terras a colonos depois de frequentarem um curso de agricultura de tr\u00eas meses.{{Carece de fontes|geo-eu|data=maio de 2014}}\n\nA Base Militar General Menacho, do Regimiento de Infantaria Castilla {{nowrap|n.\u00ba 16}}, situa-se menos de 8 km a norte de Valdeb\u00f3toa.\n\n{{\u00c2ncora|Nossa Senhora de B\u00f3toa}}\n== Ermida e romaria de B\u00f3toa ==\nA aldeia deve o seu nome ao lugar de B\u00f3toa,{{Carece de fontes|geo-eu|data=maio de 2014}} onde se encontra a [[Ermida]] de [[Nossa Senhora]] de B\u00f3toa, 4 km a norte de Valdeb\u00f3toa e onde se realiza uma [[romaria]] muito popular na regi\u00e3o, inclusivamente no lado portugu\u00eas da fronteira, que est\u00e1 classificada como \"Interesse Tur\u00edstico Nacional\" desde 1965. No local ter\u00e1 existido um assentamento [[Roma Antiga|romano]] chamado Budua. Antes de se chamar B\u00f3toa era conhecido como Votova.\n\nA devo\u00e7\u00e3o da Virgem de B\u00f3toa remonta ao {{s\u00e9c|XIV}} ou XVI, j\u00e1 que a [[confraria]] local ter\u00e1 sido fundada em 1344 ou 1578, por influ\u00eancia dos franciscanos da prov\u00edncia de S\u00e3o Miguel. Segundo a tradi\u00e7\u00e3o, A Virgem ter\u00e1 aparecido a uns jovens pastores em cima de uma [[azinheira]]. Uma das v\u00e1rias lendas do folclore estremenho associado a B\u00f3toa diz que essa azinheira dava [[bolota]]s com a imagem da Virgem. A data da romaria em honra da Virgem foi fixada em 1751 no domingo a seguir \u00e0 [[P\u00e1scoa]]. A partir de 1958, passou a realizar-se no primeiro domingo de maio para evitar o tempo chuvoso de abril.\n\nNossa Senhora de B\u00f3toa sempre esteve ligada a aspetos e calamidades relacionados com as atividade agr\u00edcolas e pecu\u00e1rias, como a falta ou excesso de chuva, o que est\u00e1 na origem de ser apelidada \"Rainha dos Campos de Badajoz\". \u00c9 considerada co-padroeira de Badajoz, juntamente com [[Nossa Senhora da Soledade]], pois recorria-se a ela quando aconteciam calamidades na cidade em Badajoz, como desastres naturais e epidemias. Nessas ocasi\u00f5es era levada para a cidade, sendo recebida pelo bispo e pelo povo na [[Porta de Palmas]]. Dali era transportada para a [[Catedral de S\u00e3o Jo\u00e3o Batista (Badajoz)|catedral]], onde era objeto de m\u00faltiplas celebra\u00e7\u00f5es religiosas.\n\nNo s\u00e1bado anterior \u00e9 feita a rece\u00e7\u00e3o dos peregrinos que chegam a p\u00e9 e que acampam no local. \u00c0 noite h\u00e1 um ros\u00e1rio com archotes. No domingo o ponto alto \u00e9 uma missa, a que se segue uma [[prociss\u00e3o]] pelo campo, que termina com o leil\u00e3o do molho de [[espiga]]s e [[papoila]]s levado pela imagem da Virgem na prociss\u00e3o. A imagem fica dispon\u00edvel para beija-m\u00e3os at\u00e9 ao fim da tarde. Durante a festa podem ver-se muita gente com trajes t\u00edpicos, por vezes em carro\u00e7as engaladas, e ouvir cantos populares em honar da \"rainha dos campos\", os quais constituem uma parte importante do folclore estremenho.\n\nA imagem atual da Virgem de B\u00f3toa data de 1713, tem 1,5 metro de altura e apresenta algumas carater\u00edsticas das virgens [[sevilha]]nas. Tem um chap\u00e9u de abas de [[palha]] com [[papoila]]s e margaridas e segura nas m\u00e3os um [[Santo Ros\u00e1rio|ros\u00e1rio]] e um molho de espigas e papoilas. Tem um vestido bordado a outro e tr\u00eas mantos: um vermelho, outro azul e outro branco, sendo este \u00faltimo o que \u00e9 mais frequentemente usado na romaria.\n\nH\u00e1 registo da exist\u00eancia de uma ermida em 1639, mas o edif\u00edcio atual da ermida foi constru\u00eddo no primeiro ter\u00e7o do {{s\u00e9c|XIX}}. \u00c9 de planta retangular, com [[ab\u00f3bada de ber\u00e7o]] com quatro tramos, com uma janela em cada um deles. A [[c\u00fapula]] do [[presbit\u00e9rio]] assenta em [[pend\u00edculo]]s pintados em tons azul claro, [[bege]] e [[Marrom|castanho]], que v\u00e3o diminuindo at\u00e9 chegar \u00e0 c\u00faspide, que \u00e9 emoldurada por uma faixa circular bege e castanho com pinturas de cabe\u00e7as de pequenos anjos e ao centro est\u00e1 representado o [[Esp\u00edrito Santo]] em forma de pomba, da qual partem v\u00e1rios raios. O [[ret\u00e1bulo]], de m\u00e1rmore de [[Borba (Portugal)|Borba]], \u00e9 de estilo [[rococ\u00f3]] portugu\u00eas. O tramo da ermida sobre a entrada \u00e9 ocupado pelo [[Coro (arquitetura)|coro]], constru\u00eddo em 1866. No [[front\u00e3o]] h\u00e1 um olho de boi ou [[Ros\u00e1cea (arquitetura)|ros\u00e1cea]] com vidra\u00e7a amarela decorada com uma [[rosa dos ventos]], com o centro verde, quatro pontas vermelhas e outras quatro pontas cor de rosa.\n\n== Notas e refer\u00eancias ==\n{{Refbegin}}\n{{Tradu\u00e7\u00e3o/ref|es|Valdeb\u00f3toa (Badajoz)|71956104}}\n{{Reflist|refs=\n\nDados do [[Instituto Nacional de Estat\u00edstica (Espanha)|Instituto Nacional de Estat\u00edstica]]. {{URL|http://www.ine.es}}\n\n{{Citar web|url=http://www.aytobadajoz.es/pt/ayto/ferias-y-fiestas/otras-fiestas/603/romeria-de-botoa|titulo=Romer\u00eda de Botoa|acessodata=22 de maio de 2014|publicado=Ayuntamiento de Badajoz. www.aytobadajoz.es|lingua3=es}}\n\n{{Citar web|url=http://www.clubrural.com/fiestas/provincia-6/Badajoz/localidad-3193/Badajoz/evento-15275/Romer%C3%ADa-De-Nstra-Sra-De-Botoa.html|titulo=Romer\u00eda de Nstra. Sra. de Botoa en Badajoz|acessodata=22 de maio de 2014|publicado=www.clubrural.com|lingua3=es}}\n\n{{Citar web|url=http://www.badajozjoven.com/paginas/turismo/fiestasbd/fiestas1.asp|titulo=Romer\u00eda de B\u00f3toa|acessodata=22 de maio de 2014|publicado=/www.BadajozJoven.com|lingua3=es}}\n\n}}\n{{Refend}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Commonscat}}\n{{Refbegin}}\n\n*{{Cite web hoy.es|v/20130506/badajoz/virgen-botoa-quedo-ganas-20130506.html|La Virgen de B\u00f3toa se qued\u00f3 con las ganas de ponerse flamenca|22 de maio de 2014|author=Robustillo, Aracely R.|date=6 de maio de 2013}}\n\n{{Refend}}\n\n[[Categoria:Badajoz]]\n[[Categoria:Localidades de Badajoz (prov\u00edncia)]]\n[[Categoria:Localidades da Estremadura (Espanha)]]\n[[Categoria:Localidades da Espanha]]"}]},"5075912":{"pageid":5075912,"ns":0,"title":"Sohlbach","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[Ficheiro:Sohlbach in Siegen.png|miniaturadaimagem|Os bairros da cidade de Siegen e a localiza\u00e7\u00e3o de Sohlbach (em vermelho)]]\n'''Sohlbach''' \u00e9 um bairro (''Stadtteil'') da cidade de [[Siegen]], na [[Alemanha]].\n\nO mais antigo documento a mencionar Sohlbach - ent\u00e3o uma aldeia independente - data de 1461{{Citar web |url=http://greif.uni-greifswald.de/geogreif/geogreif-content/upload/them/Pol08bKopie.jpg |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2016-05-06 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160304215433/http://greif.uni-greifswald.de/geogreif/geogreif-content/upload/them/Pol08bKopie.jpg |arquivodata=2016-03-04 |urlmorta=yes }}. Parte da localidade foi incorporada ao munic\u00edpio de Klafeld em 1\u00b0 de outubro de 1958. Em 1\u00b0 de julho de 1966, a parte da localidade que pertencia \u00e0 associa\u00e7\u00e3o de munic\u00edpios (''Amt'') de Weidenau foi incorporada \u00e0 cidade de H\u00fctteltalStephanie Reekers: Die Gebietsentwicklung der Kreise und Gemeinden Westfalens 1817\u20131967. Aschendorff, M\u00fcnster Westfalen 1977, ISBN 3-402-05875-8, p. 283., a qual, por sua vez, com a reforma territorial de 1\u00b0 de janeiro de 1975, foi incorporada \u00e0 cidade de [[Siegen]]Statistisches Bundesamt (Ed.): Historisches Gemeindeverzeichnis f\u00fcr die Bundesrepublik Deutschland. Namens-, Grenz- u. Schl\u00fcsselnummern\u00e4nderungen bei Gemeinden, Kreisen u. Reg.-Bez. de 27.5.1970 a 31.12.1982. Kohlhammer, Stuttgart/Mainz 1983, ISBN 3-17-003263-1, p. 336..\n\nO bairro encontra-se no distrito municipal\u00a0(''Stadtbezirk'') I (Geisweid) da cidade de Siegen e faz fronteira com as seguintes localidades: ao sul, com o bairro de [[Geisweid]]; a oeste, com os bairros de [[Langenholdinghausen]] e [[Buchen]]; ao norte e a leste, com a cidade de [[Kreuztal]]. Sohlbach contava, em 31 de dezembro de 2015, com uma popula\u00e7\u00e3o de 585 habitanteshttp://www.siegen.de/wirtschaft/wirtschafts-strukturdaten/.\n\n{{Refer\u00eancias}}\n\n[[Categoria:Bairros de Siegen]]"}]},"5034517":{"pageid":5034517,"ns":0,"title":"I Can't Stop Drinking About You","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Single \n |nome = I Can't Stop Drinking About You\n |imagem = Bebe Rexha - I Can't Stop Drinking About You.png\n |borda = sim\n |alt = \n |artista = [[Bebe Rexha]]\n |\u00e1lbum = [[I Don't Wanna Grow Up]]\n |lan\u00e7ado = {{Data de in\u00edcio|2014|04|29}}\n |formato = {{flatlist|\n*[[CD single|CD ''single'']]\n*[[Download digital|''download'' digital]]\n}}\n |ladoB = \n |gravado = \n |g\u00eanero = {{flatlist|\n*[[Indie pop]]\n*[[electropop]]\n}}\n |dura\u00e7\u00e3o = {{Dura\u00e7\u00e3o|m=3|s=46}}\n |gravadora = [[Warner Bros. Records]]\n |compositor = {{flatlist|\n*Bebe Rexha\n*Alexander \"Xplicit\" Izquierdo\n*Stefan Johnson\n*Jordan Johnson\n*Marcus \"Marc Lo\" Lomax\n*Clarence Coffee Jr\n}}\n |letrista = \n |produtor = The Monsters and the Strangerz\n |gravado_v\u00eddeo = \n |diretor = Michael Mihail\n |dura\u00e7\u00e3o_v\u00eddeo = {{Dura\u00e7\u00e3o|m=3|s=45}}\n |or\u00e7amento = \n |lan\u00e7ado_v\u00eddeo = {{Data de in\u00edcio|2014|08|12}}\n |\u00faltimo single = \"Take Me Home\"
(2013)\n |pr\u00f3ximo single = \"[[I'm Gonna Show You Crazy]]\"
(2014)\n |miscel\u00e2neo = {{Extra capa \u00e1lbum\n | legenda = Capa alternativa\n | tipo = single\n | imagem = Bebe Rexha - I Can't Stop Drinking About You (vers\u00e3o 1).png\n |imagem_legenda = Capa do primeiro lan\u00e7amento como ''single''.\n}}\n}}\n\"'''I Can't Stop Drinking About You'''\" \u00e9 uma can\u00e7\u00e3o da [[artista musical]] norte-americana [[Bebe Rexha]]. Foi lan\u00e7ada em 29 de abril de 2014{{citar web|url=https://itunes.apple.com/us/album/i-cant-stop-drinking-about/id869747955|t\u00edtulo=\"I Can't Stop Drinking About You\" on iTunes|publicado=[[iTunes Store]]|autor=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150414014457/https://itunes.apple.com/us/album/i-cant-stop-drinking-about/id869747955#|arquivodata=14 de abril de 2015|acessodata=23 de mar\u00e7o de 2016|urlmorta=no}} servindo como primeiro ''single'' do EP ''[[I Don't Wanna Grow Up]]'' (2015). A can\u00e7\u00e3o retrata um acontecimento pessoal da cantora, quando a mesma processa sua raiva e tristeza sobre um rompimento atrav\u00e9s de uma bebedeira. A can\u00e7\u00e3o recebeu cr\u00edticas positivas, com muitos cr\u00edticos elogiando os vocais de Rexha e o instrumental da faixa. A can\u00e7\u00e3o falhou ao tentar entrar na parada norte-americana [[Billboard Hot 100|''Billboard'' Hot 100]], por\u00e9m conseguiu o n\u00famero quinze na [[Bubbling Under Hot 100 Singles|Bubbling Under]], extens\u00e3o da tabela citada.\n\n== Composi\u00e7\u00e3o e produ\u00e7\u00e3o ==\nA can\u00e7\u00e3o foi escrita por [[Bebe Rexha]] depois de um separa\u00e7\u00e3o ruim. Rexha disse durante uma entrevista com a revista ''Nylon'', \"Eu ca\u00ed profundamente por esse cara que me disse que estava apaixonado por mim, mas que n\u00e3o podia estar comigo porque ele ainda estava apaixonado por sua ex. Eu derramei meu cora\u00e7\u00e3o, e ele ainda escolheu ela. Ele me matou! E nessa noite, eu fui para o bar para tentar tir\u00e1-lo da minha mente. Ele n\u00e3o iria parar de ligar para o meu telefone e enviar mensagens de texto de desculpas. Eu finalmente atendi o telefone, e disse-lhe para me deixar em paz porque eu estava muito ocupada bebendo sobre ele\". A can\u00e7\u00e3o foi produzida por The Monsters and the Strangerz, originado em [[Miami]], [[Florida]].{{citar web|\u00faltimo=Stern|primeiro=Bradley|t\u00edtulo=\"I CAN\u2019T STOP DRINKING ABOUT YOU\": BEBE REXHA POURS OUT THE EMOTIONS|url=http://www.muumuse.com/2014/03/i-cant-stop-drinking-about-you-bebe-rexha-pours-out-the-emotions.html/|acessodata=24 de agosto de 2014}}{{citar web|t\u00edtulo=Bebe Rexha premieres \"I Can\u2019t Stop Drinking About You\" music video|url=http://hamadamania.com/2014/08/12/bebe-rexha-premieres-i-cant-stop-drinking-about-you-music-video/|acessodata=24 de agosto de 2014|data=12 de agosto de 2014}}\n\n== Recep\u00e7\u00e3o da cr\u00edtica ==\n\"I Can't Stop Drinking About You\" recebeu cr\u00edticas positivas. Steff Yotka da revista ''Nylon'' escreveu que os ouvintes \"provavelmente t\u00eam dificuldade em ficar sentado ao ouvir isso.\"{{citar web|\u00faltimo=Yotka|primeiro=Steff|t\u00edtulo=Song Premiere: Bebe Rexha|url=http://www.nylonmag.com/articles/bebe-rexha-i-can't-stop-drinking-about-you|obra=nylonmag.com|acessodata=24 de agosto de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140324003003/http://nylonmag.com/articles/bebe-rexha-i-can't-stop-drinking-about-you#|arquivodata=24 de mar\u00e7o de 2014|urlmorta=yes}} Brad Stern, da MTV, deu outra an\u00e1lise positiva, chamando a faixa de \"certific\u00e1vel sucesso\" e nomeou-a com o n\u00famero um na lista de cinco can\u00e7\u00f5es pop que deveriam ser ouvidas na primeira semana de abril de 2014.{{citar web|\u00faltimo=Stern|primeiro=Brad|t\u00edtulo=Shakira, Bebe Rexha, Katy B + More: 5 Must-Hear Pop Songs Of The Week|url=http://buzzworthy.mtv.com/2014/04/01/shakira-bebe-rexha-katy-b/|acessodata=24 de agosto de 2014|obra=MTV|data=1 de abril de 2014}} Justin Lipshutz da ''Billboard'' deu a can\u00e7\u00e3o um coment\u00e1rio misto, citando que o ''drop'' na can\u00e7\u00e3o parece estar fora do lugar e o t\u00edtulo da can\u00e7\u00e3o foi d\u00fabio. No entanto, ele elogiou os vocais de Rexha e fez compara\u00e7\u00e3o favor\u00e1vel para a cantora e compositora [[Pink]].{{citar web|\u00faltimo=Lipshutz|primeiro=Justin|t\u00edtulo=Pop Shop Picks: Sam Smith, Haerts, Bebe Rexha & More|url=http://www.billboard.com/articles/columns/pop-shop/6029304/pop-shop-picks-sam-smith-haerts-bebe-rexha-more|acessodata=24 de agosto de 2014|data=28 de mar\u00e7o de 2014|obra=Billboard}} Jon Ali descreveu a can\u00e7\u00e3o como \"vibrante\" e, ao contr\u00e1rio de Lipshutz, foi favor\u00e1vel ao ''drop''.{{citar web|\u00faltimo=Ali|primeiro=Jon|t\u00edtulo=Introducing: Bebe Rexha \u2013 Listen To Her Debut Single \u2018I Can\u2019t Stop Drinking About You'|url=http://jonalisblog.com/2014/03/24/introducing-bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you/|acessodata=24 de agosto de 2014|data=24 de mar\u00e7o de 2014}}{{citar web|\u00faltimo=Ali|primeiro=Jon|t\u00edtulo=Bebe Rexha: \u2018I Can\u2019t Stop Drinking About You\u2019 Video Premiere!|url=http://jonalisblog.com/2014/08/12/bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you-video-premiere/|acessodata=24-08-2014|data=12 de agosto de 2014}} Adelle Planton da ''Vibe'' escreveu que a can\u00e7\u00e3o era \"contundente\" e \"intoxicante\".{{citar web|\u00faltimo=Platon|primeiro=Adelle|t\u00edtulo=Watch: Monster Songwriter Bebe Rexha Steps Out On 'I Can't Stop Drinking About You'|url=http://www.vibe.com/article/watch-bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you-video|acessodata=24 de agosto de 2014|obra=Vibe|data=15 de agosto de 2014}} Alex Kritselis da ''Bustle'' expressou que a m\u00fasica tinha \"todos os ingredientes de um ''hit'' de r\u00e1dio\" e tinha o \"potencial para ser t\u00e3o grande\" como \"[[The Monster]]\", de [[Eminem]], can\u00e7\u00e3o que Rexha co-escreveu.{{citar web|\u00faltimo=Kritselisprimeiro=Alex|t\u00edtulo=BEBE REXHA'S AMAZING SINGLE \"I CAN'T STOP DRINKING ABOUT YOU\" WILL FINALLY PUT HER ON THE MAP\u2014 LISTEN|url=http://www.bustle.com/articles/19770-bebe-rexhas-amazing-single-i-cant-stop-drinking-about-you-will-finally-put-her-on-the|publicado=Bustle|acessodata=24 de agosto de 2014|data=1 de abril de 2014}}\n\n== V\u00eddeo musical ==\nO v\u00eddeo musical para a can\u00e7\u00e3o foi lan\u00e7ado em 12 de agosto de 2014, dirigido por Michael Mihail.{{citar web|t\u00edtulo=Bebe Rexha \"I Can\u2019t Stop Drinking About You\" (Video Premiere)|url=http://www.josepvinaixa.com/blog/bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you-video-premiere/|acessodata=24 de agosto de 2014|data=12 de agosto de 2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140826113724/http://www.josepvinaixa.com/blog/bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you-video-premiere/#|arquivodata=26 de agosto de 2014|urlmorta=yes}}{{citar web|\u00faltimo=Lipshutz|primeiro=Justin|t\u00edtulo=Bebe Rexha Video Premiere: Watch The 'I Can't Stop Drinking About You' Clip|url=http://www.billboard.com/articles/columns/pop-shop/6214430/bebe-rexha-video-premiere-i-cant-stop-drinking-about-you|acessodata=24 de agosto de 2014|obra=Billboard|data=12 de agosto de 2014}} Rexha afirmou que o v\u00eddeo foi inspirado pelos filmes ''[[Girl, Interrupted]]'' e ''[[Melancolia (filme)|Melancolia]]''.{{citar web|\u00faltimo=Midgarden|primeiro=Cory|t\u00edtulo=Meet Bebe Rexha: The Anti-Katy Perry Of Pop|url=http://www.mtv.com/news/1896790/bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you/|acessodata=24 de agosto de 2014|obra=MTV|data=13 de agosto de 2014}}{{citar web|\u00faltimo=Davis|primeiro=Rea Melissa|t\u00edtulo=Bebe Rexha \"I Can\u2019t Stop Drinking About You\"|url=http://allhiphop.com/2014/08/18/bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you/|obra=allhiphop.com|acessodata=24 de agosto de 2014|data=18 de agosto de 2014}} Ela continuou a descrever que ela \"queria a m\u00fasica para ser um instant\u00e2neo de como algu\u00e9m se sente naquele exato momento\" de um rompimento. O v\u00eddeo, como a can\u00e7\u00e3o, recebeu cr\u00edticas positivas.{{citar web|t\u00edtulo=VIDEO PREMIERE: Bebe Rexha 'I Can't Stop Drinking About You'|url=http://news.iheart.com/articles/trending-475573/video-premiere-bebe-rexha-i-cant-stop-drinking-about-you-12666721/|publicado=I Heart Radio|acessodata=24 de agosto de 2014|data=13 de agosto de 2014}}{{Liga\u00e7\u00e3o inativa|data=maio de 2019 }}{{citar web|t\u00edtulo=Watch \"I Can\u2019t Stop Drinking About You\" by Bebe Rexha|url=http://eqmusicblog.com/watch-i-cant-stop-drinking-about-you-by-bebe-rexha/|acessodata=24 de agosto de 2014|obra=EQ Music|data=19 de agosto de 2014}}\n\n=== Sinopse ===\nO v\u00eddeo come\u00e7a com Rexha deitada em uma cama em uma casa aparentemente vazia. Ele passa a mostrar cenas de seu exterior, cercado por garrafas vazias e lou\u00e7as. Em c\u00e2mera lenta, ela derrama vodka a partir de um bule de ch\u00e1 e mais tarde \u00e9 vista balan\u00e7ando e derramando o conte\u00fado de garrafas, tamb\u00e9m em c\u00e2mera lenta. Em seguida, ela \u00e9 vista em um quarto escuro, com mais garrafas vazias. Rexha come\u00e7a ent\u00e3o a jog\u00e1-las em uma parede pr\u00f3xima. H\u00e1 tamb\u00e9m fotos subaqu\u00e1ticas, onde ela est\u00e1 vestida com um vestido branco em um corpo escuro de \u00e1gua. Antes que ela apare\u00e7a na superf\u00edcie, os cortes de v\u00eddeo se voltam para Rexha cara-a-cara com um homem, com quem est\u00e1 gritando.{{citar web|t\u00edtulo=Bebe Rexha's Inspiration For 'I Can't Stop Drinking About You' Is 'A Little F---ed Up'|url=http://www.mtv.com/videos/news/1069710/bebe-rexhas-inspiration-for-i-cant-stop-drinking-about-you-is-a-little-f-ed-up.jhtml|publicado=MTV|acessodata=24 de agosto de 2014}}{{citar web|t\u00edtulo=Bebe Rexha Premieres \"I Can\u2019t Stop Drinking About You\" Music Video \u2014 Watch!|url=http://jamsplay.com/bebe-rexha-premieres-stop-drinking-music-video-watch/|acessodata=24 de agosto de 2014|data=13 de agosto de 2014}}\n\n== Faixas e formatos ==\n*;''Download'' digital\n#\"I Can't Stop Drinking About You\" \u2013 3:36\n\n*;''Download'' digital \u2013 Remixes{{citar web|url=https://itun.es/gb/iWpy2|t\u00edtulo=iTunes - Music - I Can't Stop Drinking About You Remix EP by Bebe Rexha|publicado=[[iTunes Store]] (RU)}}\n#\"I Can't Stop Drinking About You\" (Chainsmokers Remix) \u2013 4:23\n#\"I Can't Stop Drinking About You\" (Quintino Remix) \u2013 5:07\n#\"I Can't Stop Drinking About You\" (Dawn Remix) \u2013 4:06\n#\"I Can't Stop Drinking About You\" (Felix Snow Remix) \u2013 3:21\n#\"I Can't Stop Drinking About You\" (Jumpsmokers Remix) \u2013 3:48\n\n== Desempenho nas paradas musicais ==\n{| class=\"wikitable sortable\"\n|-\n! Tabela musical (2014)\n! Melhor
posi\u00e7\u00e3o\n|-\n| {{singlechart|Billboardbubbling100|15|artist=Bebe Rexha|acessodata=21-11-2014|rowheader=true}}\n|-\n| {{EUA}} (''[[Billboard]]'' Dance/Mix Show Airplay){{citar web|t\u00edtulo=Chart Search|url=http://www.billboard.com/artist/6253099/Bebe+Rexha/chart?f=348|publicado=''Billboard'' Dance/Mix Show Airplay para Bebe Rexha|acessodata=23 de mar\u00e7o de 2016}}\n| style=\"text-align:center| 12\n|-\n| {{singlechart|Billboardpopsongs|31|artist=Bebe Rexha|acessodata=21-11-2014|rowheader=true}}\n|-\n|}\n\n{{refer\u00eancias|col=2}}\n\n{{Bebe Rexha}}\n\n[[Categoria:Singles de 2014]]\n[[Categoria:Can\u00e7\u00f5es gravadas por Bebe Rexha]]\n[[Categoria:Can\u00e7\u00f5es compostas por Bebe Rexha]]"}]},"984026":{"pageid":984026,"ns":0,"title":"Elei\u00e7\u00f5es legislativas no Uttar Pradesh (2007)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[Imagem:Flag of India.svg|150px|right]]\n{{TOC}}\nAs '''elei\u00e7\u00f5es legislativas em 2007 no Uttar Pradesh''' elegem os 403 membros da Assembleia do Uttar Pradesh.\n\nEstas elei\u00e7\u00f5es marcam um per\u00edodo importante na luta entre o [[Partido do Congresso Nacional Indiano|Partido do Congresso]] de [[Sonia Gandhi]], que se encontra no poder, e o [[Bharatiya Janata Party|Partido Bharatiya Janata]], que estava ent\u00e3o num momento de ascens\u00e3o.\n\nEst\u00e3o inscritos nas listas daquele estado [[\u00edndia|indiano]] mais de 114 milh\u00f5es de eleitores.http://www.gulf-daily-news.com/Story.asp?Article=176804&Sn=WORL&IssueID=30017\n\n==Fases==\nEstas elei\u00e7\u00f5es realizam-se em sete fases com in\u00edcio em [[7 de Abril]] de [[2007]].{{Citar web |url=http://www.gulf-times.com/site/topics/article.asp?cu_no=2&item_no=142480&version=1&template_id=40&parent_id=22 |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2007-04-08 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070930203703/http://www.gulf-times.com/site/topics/article.asp?cu_no=2&item_no=142480&version=1&template_id=40&parent_id=22 |arquivodata=2007-09-30 |urlmorta=yes }} A contagem dos votos s\u00f3 ter\u00e1 in\u00edcio em [[11 de Maio]], depois de conclu\u00edda a fase de vota\u00e7\u00f5es.\n\n{| class=\"wikitable\"\n|-\n!Data!!Assentos!!Candidatos!!Distritos\n|-\n|[[7 de Abril]]||62||839||13\n|-\n|[[13 de Abril]]||58||881||10\n|-\n|[[18 de Abril]]||57||861||10\n|-\n|[[23 de Abril]]||57||922||10\n|-\n|[[28 de Abril]]||58||863||9\n|-\n|[[3 de Maio]]||52||738||9\n|-\n|[[8 de Maio]]||59||934||9\n|-\n|'''Total'''||'''403'''||'''6.038'''||'''70'''\n|}\n\n===7 de Abril===\nNo primeiro dia destas elei\u00e7\u00f5es disputam-se 62 lugares, correspondentes a 13 Distritos do [[Sudoeste]] do Estado, os quais contam com cerca de 16 milh\u00f5es de eleitores{{Citar web |url=http://news.monstersandcritics.com/india/news/article_1288123.php/Uttar_Pradesh_polls_begin_Saturday_62_seats_in_first_phase |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2007-04-07 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070929131442/http://news.monstersandcritics.com/india/news/article_1288123.php/Uttar_Pradesh_polls_begin_Saturday_62_seats_in_first_phase |arquivodata=2007-09-29 |urlmorta=yes }} (8.843.581 homens e 7.331.147 mulhereshttp://www.hindu.com/2007/04/07/stories/2007040715350100.htm).\n\nNa corrida est\u00e3o 839 candidatos, de entre os quais 44 s\u00e3o mulheres.\n\nNo total dos 13 Distritos existem 35 c\u00edrculos eleitorais. O c\u00edrculo que conta com mais candidatos \u00e9 [[Agra (\u00cdndia)|Agra]], com 28 concorrentes. No lado oposto encontra-se [[Mau de Ranipur]], no Distrito de [[Jhansi]], com 4 aspirantes ao lugar. O c\u00edrculo com mais eleitores \u00e9 [[Govindnagar]], com 629.993.\n\nEntre os candidatos encontra-se o ministro-chefe, [[Mulayam Singh Yadav]] pelo c\u00edrculo de [[Bhartana]], Distrito de [[Etawah]]. Yadav tamb\u00e9m concorre por [[Gannaur]], cujas elei\u00e7\u00f5es ocorrem na terceira fase, em [[18 de Abril]].\n\nA aflu\u00eancia \u00e0s urnas neste primeiro dia foi de cerca de 45%.http://www.zeenews.com/articles.asp?aid=364460&sid=UPE&ssid= [[Mahrauni]] no Distrito de [[Lalitpur]] teve a mais alta taxa de aflu\u00eancia com 58,83% e [[Agra (\u00cdndia)|Agra Oeste]] a mais baixa, com 32%.http://www.indianexpress.com/sunday/story/27798.html\n\nEsta primeira fase decorreu pacificamente, sem registo de incidentes graves.\n\n===13 de Abril===\nA Segunda Fasehttp://pib.nic.in/release/release.asp?relid=26601 elegeu 58 lugares em 10 Distritos do [[Oeste]] do Estado ([[Aligarh]], [[Meerut]], [[Mathura]], [[Ghaziabad]], [[Gautambudh Nagar]] (Noida), [[Muzaffarnagar]], [[Bulandshahr]], [[Saharanpur]], [[Hathras]] e [[Baghpat]]), num total de 29 c\u00edrculos eleitorais. Estavam inscritos 16.429.941 eleitores (8.983.068 homens e 7.446.873 mulheres).\nConcorreram 881 candidatos, dos quais 50 eram mulheres, distribuidos pelos seguintes partidos:\n* [[Samajwadi Party]] - 56\n* [[Bahujan Samajwadi Party]] - 57\n* [[Partido do Congresso Nacional Indiano]] - 56\n* [[Bharatiya Janata Party]] \u2013 57\n* [[Rashtriya Lok Dal]] - 57\n* [[Partido Comunista da \u00cdndia]] \u2013 1\n* [[Partido Comunista da \u00cdndia (Marxista)]] - 1\n* [[Partido do Congresso Nacionalista]] - 9\n* Partidos Estaduais Reconhecidos - 193\n* Independentes \u2013 394\n\nA aflu\u00eancia \u00e0s urnas nesta segunda fase foi de 46%, tendo o acto eleitoral decorrido sem incidentes.{{Citar web |url=http://news.monstersandcritics.com/india/news/article_1291003.php/46_percent_vote_-_and_peacefully_-_in_Uttar_Pradesh%0A_NIGHT_LEAD_ |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2007-04-13 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070929124249/http://news.monstersandcritics.com/india/news/article_1291003.php/46_percent_vote_-_and_peacefully_-_in_Uttar_Pradesh%0A_NIGHT_LEAD_ |arquivodata=2007-09-29 |urlmorta=yes }}\n\n===18 de Abril===\nA Terceira Fase destas elei\u00e7\u00f5es atribuiu 57 lugares referentes a 10 Distritos ([[Bijnore]], [[Moradabad]], [[Jyotiba Phule Nagar]], [[Rampur]], [[Budaun]], [[Barielly]], [[Pilibhit]], [[Shahjahanpur]], [[Farrukhabad]] e [[Kannau]]).http://www.thepeninsulaqatar.com/Display_news.asp?section=World_News&subsection=India&month=April2007&file=World_News2007041823736.xml O total dos 10 distritos contava com mais de 15.100.000 eleitores. Concorreram 861 candidatos dos quais 57 eram mulheres.\n\nA aflu\u00eancia \u00e0s urnas foi de cerca de 51%.http://www.hindu.com/2007/04/19/stories/2007041913190100.htm\n\n===23 de Abril===\nA Quarta Fase destas elei\u00e7\u00f5es realizou-se em mais 10 Distritos do [[Uttar Pradesh]] ([[Lakhimpur-Kheri]], [[Sitapur]], [[Barabanki]], [[Bahraich]], [[Shravasti]], [[Balrampur]], [[Gonda]], [[Basti]], [[Siddharth Nagar]] e [[Sant Kabirnagar]]),http://timesofindia.indiatimes.com/25_per_cent_turnout_in_UP_fourth_phase_poll/articleshow/1945771.cms com um total de mais de 15,5 milh\u00f5es de eleitores{{Citar web |url=http://www.dailyindia.com/show/135315.php/Campaigning-for-fourth-phase-of-UP-polls-ends-today |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2007-04-21 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070930155031/http://www.dailyindia.com/show/135315.php/Campaigning-for-fourth-phase-of-UP-polls-ends-today |arquivodata=2007-09-30 |urlmorta=yes }} dos quais 7 milh\u00f5es s\u00e3o mulheres. Estavam em disputa 57 lugares, para os quais concorreram 922 candidatos.\n\nA aflu\u00eancia \u00e0s urnas nesta quarta fase foi de cerca de 46%.http://www.thepeninsulaqatar.com/Display_news.asp?section=World_News&subsection=India&month=April2007&file=World_News2007042482835.xml\n\n===28 de Abril===\nA Quinta Fase distribui 58 lugares da Assembl\u00e9ia Legislativa do Uttar Pradesh, referentes a 9 distritos ([[Lucknow]], [[Rae Bareli]], [[Sultanpur]], [[Pratapgarh]], [[Fatehpur]], [[Hardoi]], [[Unnao]], [[Banda]] e [[Chitrakoot]]). Est\u00e3o recenseados para esta jornada mais de 15.900.000 eleitores.http://www.ndtv.com/convergence/ndtv/story.aspx?id=NEWEN20070010026 Concorrem a esta fase 863 candidatos.{{Citar web |url=http://www.saharasamay.com/samayhtml/articles.aspx?newsid=74107 |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2007-04-26 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070927205545/http://www.saharasamay.com/samayhtml/articles.aspx?newsid=74107 |arquivodata=2007-09-27 |urlmorta=yes }}\n\nA aflu\u00eancia \u00e0s urnas nesta fase foi de 42,7%.http://www.indiaenews.com/india/20070428/49376.htm\n\n===3 de Maio===\nA Sexta Fase destas elei\u00e7\u00f5es fez a distribui\u00e7\u00e3o de 52 lugares e decorreu em 9 distritoshttp://www.indiaenews.com/politics/20070503/50059.htm ([[Ghazipur]], [[Chanduali]], [[Varanasi]], [[Jaunpur]], [[Sant Ravidas Nagar]], [[Mirzapur]], [[Sonebhadra]], [[Allahabad]] e [[Kaushambi]]). Concorreram a esta fase 738 candidatos.\n\nEstavam recenseados nestes 9 distritos 16.300.000 eleitores, dos quais votaram cerca de 43%.\n\n===8 de Maio===\nA S\u00e9tima e \u00faltima Fase destas elei\u00e7\u00f5es definiu a escolha de 59 deputados referentes a 9 distritos ([[Faizabad]], [[Gorakhpur]], [[Maharajganj]], [[Azamgarh]], [[Kushinagar]], [[Deoria]], [[Mau]], [[Ballia]] e [[Ambedkar Nagar]]). No total dos 9 distritos estavam recenseados cerca de 17,8 milh\u00f5es de eleitores.http://www.indiaenews.com/politics/20070507/50586.htm\n\nConcorreram a esta fase 934 candidatos.\n\nA taxa de aflu\u00eancia \u00e0s urnas neste \u00faltimo dia foi de cerca de 45%.{{Citar web |url=http://www.dailyindia.com/show/139647.php/Month-long-UP-polls-end-with-about-45-pc-voting-in-last-phase |titulo=C\u00f3pia arquivada |acessodata=2007-05-08 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070930155058/http://www.dailyindia.com/show/139647.php/Month-long-UP-polls-end-with-about-45-pc-voting-in-last-phase |arquivodata=2007-09-30 |urlmorta=yes }}\n\n==Resultados==\nO resultados deste longo processo eleitoral foi divulgado no dia [[11 de Maio]] de [[2007]]. O grande vencedor destas elei\u00e7\u00f5es foi o '''Bahujan Samaj Party''' (BSP), que conseguiu uma maioria absoluta com 208 lugares dos 403 que constituem o Parlamento do Uttar Pradesh. Desde h\u00e1 14 anos que aquele Parlamento n\u00e3o tinha uma maioria absoluta.http://www.newkerala.com/news5.php?action=fullnews&id=28228\n\nOs grandes derrotados foram os dois principais partidos indianos; o '''Samajwadi Party''' (96 lugares) e o '''Congress Party''' (21 lugares).\n\n{| class=\"wikitable\"\n|-\n!Partido!!Lugares\n|-\n|[[Bahujan Samaj Party]] (BSP)||208\n|-\n|[[Samajwadi Party]]||96\n|-\n|[[Bharatiya Janata Party]]||49\n|-\n|[[Partido do Congresso Nacional Indiano|Indian National Congress]]||21\n|-\n|Outros e Independentes||28\n|}\n\n{{refer\u00eancias|Fontes}}\n\n[[Categoria:Elei\u00e7\u00f5es no Uttar Pradesh]]\n[[Categoria:Elei\u00e7\u00f5es em 2007|U]]"}]},"6370353":{"pageid":6370353,"ns":0,"title":"Campeonato Sovi\u00e9tico de Xadrez de 1920","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Info/Competi\u00e7\u00e3o esportiva\n | nome = Campeonato Sovi\u00e9tico de Xadrez de 1920\n | local = {{flagicon|URS}} [[Moscou]], [[Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]]\n | data = 4 de outubro de 1920
24 de outubro de 1920\n | vencedor = {{flagicon|URS}} [[Alexander Alekhine]] (12 pts.)\n | segundo = {{flagicon|URS}} [[Peter Romanovsky]] (11 pts.)\n | anterior = \n | seguinte = [[Campeonato Sovi\u00e9tico de Xadrez de 1923]]\n | imagem = \n}}\nO '''Campeonato Sovi\u00e9tico de Xadrez de 1920''' foi a 1\u00aa edi\u00e7\u00e3o do [[Campeonato de xadrez da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica|Campeonato de Xadrez da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica]], realizado em [[Moscou]], entre 4 e \n24 de outubro de 1920. O futuro campe\u00e3o mundial [[Alexander Alekhine]] venceu a competi\u00e7\u00e3o com um ponto a frente do segundo colocado. O campeonato aconteceu ainda durante o per\u00edodo de [[Guerra Civil Russa|Guerra Civil na R\u00fassia]], e contava com apenas quatro jogadores com o t\u00edtulo de mestre ([[Alexander Alekhine|Alekhine]], Levenfish, Ilia Rabinovitch e Abram Rabinovitch). A transcri\u00e7\u00e3o de poucas partidas desse campeonato foram recuperadas; na \u00e9poca ainda se publicava um boletim com as partidas, pr\u00e1tica que se iniciou anos depois. Inicialmente, esse campeonato foi chamado de \"Olimp\u00edada de todas as R\u00fassias\", retrospectivamente foi considerado como o primeiro campeonato sovi\u00e9tico.{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/962073510|t\u00edtulo=The Soviet Championships.|ultimo=Cafferty, Bernard.|primeiro=|editora=Everyman Chess|ano=2016|local=Londres|p\u00e1gina=12|p\u00e1ginas=|oclc=962073510}}\n\nDurante o campeonato, alguns jogadores fizeram um protesto contra as m\u00e1s condi\u00e7\u00f5es de alimenta\u00e7\u00e3o da \u00e9poca, limitadas em uma pobre ra\u00e7\u00e3o militar. [[Alexander Ilyin-Genevsky|Ilyin-Genevsky]] liderava os jogadores que amea\u00e7aram uma greve. Genevsky era militante comunista; de origem rica, havia sido expulso da escola no per\u00edodo anterior \u00e0 [[Revolu\u00e7\u00e3o Russa de 1917|Revolu\u00e7\u00e3o Russa]] por apoiar os bolcheviques. [[Alexander Alekhine|Alekhine]] n\u00e3o assinou o protesto, embora se solidarizasse com os manifestantes, afirmando que n\u00e3o era justo jogar contra jogadores famintos.\n\n== Classifica\u00e7\u00e3o final ==\n[[Imagem:Romanovsky-Alekhine (1920).jpg|thumb|200px|Alekhine e Romanovsky em 1920]]\n{| class=\"wikitable\" border=\"1\" width=\"700px\"\n|+ 1\u00ba Campeonato Sovi\u00e9tico de Xadrez (1920){{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/41940198|t\u00edtulo=Soviet chess, 1917-1991|ultimo=Soltis, Andy, 1947-|data=2000|editora=McFarland & Co|oclc=41940198}}\n!N\u00b0\n!Jogador\n!1\n!2\n!3\n!4\n!5\n!6\n!7\n!8\n!9\n!10\n!11\n!12\n!13\n!14\n!15\n!16\n!Total\n|- align=\"center\" style=\"background:#ccffcc;\"\n|1\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Alekhine|Alexander Alekhine]]\n | -\n|\u00bd\n|\u00bd\n|1\n|1\n|1\n|1\n|\u00bd\n|\u00bd\n|\u00bd\n|\u00bd\n|1\n|1\n|1\n|1\n|1\n| align=\"center\" |12\n|- align=\"center\"\n|2\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Peter Romanovsky]]\n |\u00bd\n| -\n|1\n|0\n|\u00bd\n|1\n|1\n|0\n|1\n|1\n|1\n|0\n|1\n|1\n|1\n|1\n| align=\"center\" |11\n|- align=\"center\"\n|3\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Grigory Levenfish]]\n |\u00bd\n|0\n| -\n|0\n|1\n|\u00bd\n|1\n|\u00bd\n|1\n|\u00bd\n|1\n|1\n|\u00bd\n|1\n|\u00bd\n|1\n| align=\"center\" |10\n|- align=\"center\"\n|4\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Ilya Rabinovich]]\n |0\n|1\n|1\n| -\n|0\n|0\n|0\n|\u00bd\n|\u00bd\n|1\n|1\n|1\n|1\n|\u00bd\n|1\n|1\n| align=\"center\" |9\u00bd\n|- align=\"center\"\n|5\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Nikolai Grigoriev]]\n |0\n|\u00bd\n|0\n|1\n| -\n|1\n|1\n|0\n|0\n|0\n|0\n|1\n|1\n|1\n|1\n|1\n| align=\"center\" |8\u00bd\n|- align=\"center\"\n|6\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Abram Rabinovich]]\n |0\n|0\n|\u00bd\n|1\n|0\n| -\n|1\n|\u00bd\n|1\n|\u00bd\n|0\n|1\n|0\n|1\n|1\n|1\n| align=\"center\" |8\u00bd\n|- align=\"center\"\n|7\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Arvid Kubbel]]\n |0\n|0\n|0\n|1\n|0\n|0\n| -\n|\u00bd\n|1\n|\u00bd\n|\u00bd\n|1\n|1\n|1\n|1\n|1\n| align=\"center\" |8\u00bd\n|- align=\"center\"\n|8\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Benjamin Blumenfeld]]\n |\u00bd\n|1\n|\u00bd\n|\u00bd\n|1\n|\u00bd\n|\u00bd\n| -\n|0\n|\u00bd\n|0\n|1\n|0\n|1\n|\u00bd\n|\u00bd\n| align=\"center\" |8\n|- align=\"center\"\n|9\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Alexander Ilyin-Genevsky]]\n |\u00bd\n|0\n|0\n|\u00bd\n|1\n|0\n|0\n|1\n| -\n|1\n|0\n|\u00bd\n|1\n|0\n|\u00bd\n|1\n| align=\"center\" |7\n|- align=\"center\"\n|10\n| align=\"left\" |{{flagicon|POL}} [[Dawid Daniuszewski]]\n |\u00bd\n|0\n|\u00bd\n|0\n|1\n|\u00bd\n|\u00bd\n|\u00bd\n|0\n| -\n|\u00bd\n|\u00bd\n|0\n|1\n|\u00bd\n|1\n| align=\"center\" |7\n|- align=\"center\"\n|11\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Nikolai Zubarev]]\n |\u00bd\n|0\n|0\n|0\n|1\n|1\n|\u00bd\n|1\n|1\n|\u00bd\n| -\n|0\n|0\n|0\n|1\n|0\n| align=\"center\" |6\u00bd\n|- align=\"center\"\n|12\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Nikolay Pavlov-Pianov]]\n|0\n|1\n|0\n|0\n|0\n|0\n|0\n|0\n|\u00bd\n|\u00bd\n|1\n| -\n|1\n|\u00bd\n|1\n|1\n| align=\"center\" |6\u00bd\n|- align=\"center\"\n|13\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[Nikolay Tselikov]]\n |0\n|0\n|\u00bd\n|0\n|0\n|1\n|0\n|1\n|0\n|1\n|1\n|0\n| -\n|0\n|0\n|1\n| align=\"center\" |5\u00bd\n|- align=\"center\"\n|14\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[August Mundt]]\n |0\n|0\n|0\n|\u00bd\n|0\n|0\n|0\n|0\n|1\n|0\n|1\n|\u00bd\n|1\n| -\n|\u00bd\n|0\n| align=\"center\" |4\u00bd\n|- align=\"center\"\n|15\n| align=\"left\" |{{flagicon|URS}} [[D. 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Jan jogou pela [[Sele\u00e7\u00e3o Australiana de Basquetebol Feminino|sele\u00e7\u00e3o da Austr\u00e1lia]] durante a d\u00e9cada de 1970 e disputou o [[Campeonato Mundial de Basquetebol Feminino de 1975|Mundial de 1975]] na [[Col\u00f4mbia]].Arquivo FIBA. 1975 World Championship for Women [http://archive.fiba.com/pages/eng/fa/team/p/sid/2923/tid/239/_/1975_World_Championship_for_Women/index.html Australia]. Consultado em 2 d dezembro de 2012. Na [[Women's National Basketball League|Liga Nacional de Basquetebol Feminino]] (WNBL), ela disputou 163 partidas pelo North Adelaide.[http://www.wnbl.com.au/fileadmin/user_upload/Media_Guide/2011_12/100_club.pdf Players with 100 or more career games] {{Wayback|url=http://www.wnbl.com.au/fileadmin/user_upload/Media_Guide/2011_12/100_club.pdf# |date=20130517232431 }}. Basketball Australia. Women's National Basketball League. Consultado em 2 de dezembro de 2012.Women's National Basketball League. [http://www.wnbl.com.au/fileadmin/user_upload/Media_Guide/2009_10/WNBL_All-Time_Playing_Roster_2009-10.pdf WNBL All-time playing list (p\u00e1gina 36)] {{Wayback|url=http://www.wnbl.com.au/fileadmin/user_upload/Media_Guide/2009_10/WNBL_All-Time_Playing_Roster_2009-10.pdf# |date=20131015013259 }}. Consultado em 2 de dezembro de 2012.\n\nComo treinadora, comandou a sele\u00e7\u00e3o australiana que conquistou a medalha de ouro do [[Campeonato Mundial de Basquetebol Feminino de 2006|Mundial de 2006]] ao vencer a [[Sele\u00e7\u00e3o Russa de Basquetebol Feminino|R\u00fassia]] pelo placar de 91 a 74, no [[Gin\u00e1sio do Ibirapuera]] de [[S\u00e3o Paulo (cidade)|S\u00e3o Paulo]].{{citar web|URL=https://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/09/23/ult33u58354.jhtm|t\u00edtulo=Austr\u00e1lia \u00e9 a campe\u00e3o do Mundial Feminino de basquete|autor=[[AFP]]|data=23 de setembro de 2006|publicado=[[Universo Online]]|acessodata=28 de mar\u00e7o de 2017}} J\u00e1 na campanha [[Jogos Ol\u00edmpicos de Ver\u00e3o|ol\u00edmpica]], ainda sob o seu comando, as australianas ganharam duas medalhas de prata, em [[Atenas 2004]] e [[Pequim 2008]].[http://www.celebrityspeakers.com.au/teamwork-speakers/jan-stirling-am/ Jan Stirling AM]. Celebrity Speakers. Consultado em 2 de dezembro de 2012. Em 2013, Jan foi eleita para o [[Hall da Fama do Basquetebol Australiano]].Basketball Australia. [http://www.basketball.net.au/hall_of_fame/jan-stirling-am/ ''Hall of Fame: Jan Stirling'']. Consultado em 30 de janeiro de 2016.\n\n{{refer\u00eancias}}{{Sele\u00e7\u00e3o Australiana de Basquetebol Feminino de 2004}}\n{{Sele\u00e7\u00e3o Australiana de Basquetebol Feminina de 2008}}{{Portal3|Biografias|Basquetebol|Jogos Ol\u00edmpicos|Austr\u00e1lia}}\n\n{{NM|1955|VIVA|Stirling, Jan}}\n[[Categoria:Treinadores de basquetebol da Austr\u00e1lia]]\n[[Categoria:Naturais de Adelaide (Austr\u00e1lia)]]"}]},"6842283":{"pageid":6842283,"ns":0,"title":"Agrilus dama","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{speciesbox\n|taxon= Agrilus dama\n|imagem=\n|autoridade = Curletti, 2006\n|sin\u00f3nimos=\n}}\n'''''Agrilus dama''''' \u00e9 uma [[esp\u00e9cie]] de [[insetos|inseto]] do [[g\u00e9nero (biologia)|g\u00e9nero]] ''[[Agrilus]]'', [[fam\u00edlia (biologia)|fam\u00edlia]] [[Buprestidae]], [[ordem (biologia)|ordem]] [[Besouro|Coleoptera]].\n\nFoi descrita cientificamente por Curletti, 2006.{{citar web|t\u00edtulo=''Agrilus dama''|url=https://eol.org/search?utf8=%E2%9C%93&q=agrilus+dama|website=Encyclopedia of Life|acessodata=25-08-2021|l\u00edngua=en}}{{citar web|t\u00edtulo=''Agrilus dama''|url=https://www.biolib.cz/en/formsearch/?action=execute&searcharea=1&string=agrilus+dama|website=BioLib|acessodata=25-08-2021|l\u00edngua=en}}\n\n== Refer\u00eancias ==\n{{reflist}}\n\n{{taxonbar}}\n\n[[Categoria:Agrilus|dama]]"}]},"5109934":{"pageid":5109934,"ns":0,"title":"Royal Republic","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"[[Ficheiro:Royal Republic live at Electric Ballroom.jpg|miniaturadaimagem|A banda Royal Republic tocando ao vivo]]\n'''Royal Republic''' \u00e9 uma banda sueca de [[Rock de garagem|Rock de Garagem]]\u00a0\u00a0 formada em [[Malm\u00f6]] , no final de 2007. A banda \u00e9 formada pelo guitarrista e vocalista Adam Grahn, o guitarrista Hannes Ireng\u00e5rd, baixista\u00a0 Jonas Alm\u00e9n e o baterista Per Andreasson. Eles ganharam diversas competi\u00e7\u00f5es m\u00fasicais na Su\u00e9cia, incluindo Emergenza festival. Atualmente, eles s\u00e3o filiados a Bonnier Amigo Music Group, OnFire Registros e RoadRunner Records.\n\nSeu primeiro \u00e1lbum, \"We are the Royal\" foi gravado na Beach House Studios,{{citar web|url=http://www.beachhousemusic.com|t\u00edtulo=Beach House Music|publicado=Beach House Music|data=|acessodata=2015-09-27}} em Malm\u00f6, na Su\u00e9cia, com o produtor Anders Hallb\u00e4ck. O \u00e1lbum foi conclu\u00eddo em 2009 e foi mixado em ToyTown Est\u00fadios{{citar web|url=http://www.toytown.se|t\u00edtulo=Presenter till barn och vuxna|publicado=Toytown.se|data=|acessodata=2015-09-27}} em [[Estocolmo]], [[Su\u00e9cia]], por Stefan Glaumann ([[Rammstein]], [[Europe|Europa]], [[Def Leppard]]). O \u00e1lbum foi lan\u00e7ado na Su\u00e9cia em fevereiro de 2010 e foi bem recebido por cr\u00edticos, f\u00e3s e esta\u00e7\u00f5es de r\u00e1dio de rock. Seu segundo \u00e1lbum, intitulado ''Save the Nation'' foi lan\u00e7ado em agosto de 2012. Os 3 primeiros singles de todos os atingiu o #1 no Bandit Rock's ''Most Wanted''-list, e \"Tommy Gun\" foi #1 na MTV Rockchart.\n\n== References ==\n{{Reflist}}\n[[Categoria:Bandas formadas em 2007]]"}]},"587796":{"pageid":587796,"ns":0,"title":"Rubinho","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{desambigua\u00e7\u00e3o|Rubinho}}\n\n* [[Rubens Barrichello]] - piloto de automobilismo brasileiro (n. 1972)\n* [[Rubens Fernando Moedim]] - futebolista brasileiro (n. 1983)\n* [[Rubem Machado Ramos]] - ex-futebolista brasileiro (n. 1923)\n* [[Rubinho do Vale]] - compositor e cantor brasileiro\n* [[Rubens Cubeiro Rodrigues]] - m\u00fasico brasileiro conhecido por Rubinho, participou do [[Sexteto do J\u00f4]]\n\n[[Categoria:Desambigua\u00e7\u00f5es de antrop\u00f4nimos]]"}]},"348697":{"pageid":348697,"ns":0,"title":"Raio (meteorologia)","revisions":[{"contentformat":"text/x-wiki","contentmodel":"wikitext","*":"{{Ver desambigua\u00e7\u00e3o|Raio}}\n{{Raio}}\n'''Raio''' ou '''descarga el\u00e9trica atmosf\u00e9rica''' (DEA) \u00e9 uma [[descarga el\u00e9trica]] de grande intensidade que ocorre na [[atmosfera]], entre regi\u00f5es [[carga el\u00e9trica|eletricamente carregadas]], e pode dar-se tanto no interior de uma [[nuvem]] (intranuvem), como entre nuvens (internuvens) ou entre uma nuvem e a terra (nuvem-solo). O raio vem sempre acompanhado do [[rel\u00e2mpago]] (emiss\u00e3o intensa de [[radia\u00e7\u00e3o eletromagn\u00e9tica]], a qual possui componentes na faixa vis\u00edvel do espectro), e do [[trov\u00e3o]] (som estrondoso), al\u00e9m de outros fen\u00f4menos associados. Embora as descargas intranuvem e internuvens sejam mais frequentes, descargas nuvem-solo s\u00e3o de maior interesse pr\u00e1tico para os seres humanos. A maior parte dos raios ocorre na [[zona tropical]] do planeta e principalmente sobre as [[continente|terras emersas]], associados a [[convec\u00e7\u00e3o|fen\u00f4menos convectivos]] dos quais, quando \u00e9 intensa a atividade el\u00e9trica, resultam as [[trovoada]]s.\n\nConsideram algumas teorias cient\u00edficas que essas descargas el\u00e9tricas possam ter sido fundamentais no surgimento da [[vida]], al\u00e9m de auxiliar na sua manuten\u00e7\u00e3o. Na [[Evolu\u00e7\u00e3o humana|hist\u00f3ria humana]], raios podem ter sido a primeira fonte de [[fogo]], fundamental ao desenvolvimento t\u00e9cnico. Desta forma, os raios despertaram fasc\u00ednio, sendo incorporados em in\u00fameras lendas e mitos representando o poder dos deuses. Pesquisas cient\u00edficas posteriores revelaram sua natureza el\u00e9trica e, desde ent\u00e3o, as descargas t\u00eam sido alvo constante de monitoramento, por sua associa\u00e7\u00e3o com sistemas de [[tempestade]]s.\n\nEm raz\u00e3o da grande intensidade de tens\u00f5es e correntes el\u00e9tricas associadas, raios sempre s\u00e3o perigosos. Assim, edifica\u00e7\u00f5es em geral, bem como os sistemas de transmiss\u00e3o de energia, necessitam de sistemas de prote\u00e7\u00e3o, que incluem os [[para-raios]]. Todavia, mesmo com as prote\u00e7\u00f5es (que nem sempre s\u00e3o projetadas ou constru\u00eddas corretamente), os raios ainda causam mortes e ferimentos por todo o mundo.\n\nComo fen\u00f4menos de alta energia, os raios manifestam-se usualmente como um trajeto extremamente luminoso que percorre longas dist\u00e2ncias, \u00e0s vezes com ramifica\u00e7\u00f5es. Contudo, existem formas ex\u00f3ticas, como o [[raio globular]], cuja natureza se desconhece, existindo somente relatos deste fen\u00f4meno. A grande varia\u00e7\u00e3o do [[campo el\u00e9trico]] das descargas na [[troposfera]] pode dar origem a [[Evento luminoso transiente|eventos luminosos transientes]] na alta atmosfera. Raios tamb\u00e9m s\u00e3o originados em outros eventos, como [[erup\u00e7\u00e3o vulc\u00e2nica|erup\u00e7\u00f5es vulc\u00e2nicas]], [[bomba nuclear|explos\u00f5es nucleares]] e [[tempestade de areia|tempestades de areia]]. Utilizam-se ainda m\u00e9todos artificiais para criar descargas atmosf\u00e9ricas com finalidade cient\u00edfica. Raios tamb\u00e9m ocorrem em outros planetas do [[Sistema Solar]], especialmente em [[J\u00fapiter (planeta)|J\u00fapiter]] e [[Saturno (planeta)|Saturno]].\n\n== Rela\u00e7\u00f5es hist\u00f3ricas ==\n\u00c9 prov\u00e1vel que os raios estivessem presentes na Terra bem antes do [[Origem da vida|surgimento dos primeiros seres vivos]], h\u00e1 mais de tr\u00eas bilh\u00f5es de anos.De acordo com a escala longa, este valor \u00e9 equivalente a tr\u00eas mil milh\u00f5es de anos. Al\u00e9m disso, os raios provavelmente foram fundamentais para a [[Experi\u00eancia de Miller e Urey|forma\u00e7\u00e3o das primeiras mol\u00e9culas org\u00e2nicas]], essenciais para o surgimento das primeiras formas de vida. Desde o in\u00edcio da hist\u00f3ria escrita, os raios foram motivo de fascina\u00e7\u00e3o para o ser humano. O fogo que produziam quando atingiam a terra era utilizado para se aquecer durante a noite, al\u00e9m de manter os animais selvagens afastados. Por isso, o homem primitivo procurava respostas para explicar esse incr\u00edvel fen\u00f4meno, criando supersti\u00e7\u00f5es e mitos que foram incorporados \u00e0s primeiras religi\u00f5es.{{citar web|url=http://www.lightningsafety.noaa.gov/history.htm|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NKZbexJS?url=http://www.lightningsafety.noaa.gov/history.htm|arquivodata=2014-02-12|t\u00edtulo=History and mistery of lightning|autor=[[NOAA]]|obra=Lightning safety|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\n=== Import\u00e2ncia biol\u00f3gica ===\nA partir da [[Origem da Terra|forma\u00e7\u00e3o da Terra]], as elevadas temperaturas da crosta foram respons\u00e1veis por grandes e permanentes tempestades que mantiveram-se furiosas, dando origem aos [[oceano]]s. A [[\u00e1gua]], conforme executava seu [[ciclo da \u00e1gua|ciclo]], carregava consigo elementos qu\u00edmicos, como [[carbono]] e [[nitrog\u00eanio]], que acumulavam-se nos mares primitivos. Raios [[Radia\u00e7\u00e3o ultravioleta|ultravioleta]] e raios foram, possivelmente, essenciais na combina\u00e7\u00e3o destes compostos inorg\u00e2nicos e sua transforma\u00e7\u00e3o em [[amino\u00e1cido]]s, componentes essenciais para o surgimento da [[vida]] tal como conhecemos.{{Harvnb|Mangold|1999|p=5-7}}\n\nDescargas el\u00e9tricas s\u00e3o a principal fonte de [[nitrito]]s e [[nitrato]]s, essenciais para a vida das plantas. Os vegetais n\u00e3o s\u00e3o capazes de utilizar diretamente [[nitrog\u00eanio]] atmosf\u00e9rico, de forma que estes precisam ser transformados em outros compostos nitrogenados. Os raios s\u00e3o os respons\u00e1veis por tais rea\u00e7\u00f5es qu\u00edmicas, mantendo, assim, o [[ciclo do nitrog\u00eanio]].{{Harvnb|Mangold|1999|p=13-16}}\n\nOs [[Inc\u00eandio florestal|inc\u00eandios florestais]] iniciados a partir de descargas el\u00e9tricas possuem papel fundamental na evolu\u00e7\u00e3o das [[planta]]s, uma vez que o consumo da mat\u00e9ria seca e a remo\u00e7\u00e3o de eventuais pragas pelo fogo beneficiam o ambiente. O processo de [[evolu\u00e7\u00e3o]] da vida vegetal parece estar intimamente ligado \u00e0 ocorr\u00eancia de inc\u00eandios, que propicia o surgimento de novos genes. Possivelmente, os inc\u00eandios provocados por raios foram a primeira fonte de [[fogo]] utilizada pelos [[Evolu\u00e7\u00e3o humana|homens primitivos]], o que teria sido um dos importantes passos que levaram a evolu\u00e7\u00e3o e dom\u00ednio sobre o ambiente.{{Harvnb|Mangold|1999|p=9-11}}\n\n[[Imagem:Zeus lightning Glyptothek Munich 4339.jpg|thumb|200px|Est\u00e1tua de Zeus segurando raios.]]\n\n=== Vis\u00f5es mitol\u00f3gicas ===\nOs povos antigos criaram in\u00fameras lendas para explicar o surgimento dos raios. No [[Antigo Egito]], acreditava-se que o deus [[Tif\u00e3o]] arremessava os raios sobre a terra. Um documento da [[Mesopot\u00e2mia]] datado de 2300 a.C. mostra uma deusa no ombro de uma criatura alada e segurando um punhado de raios em cada m\u00e3o. Atr\u00e1s dela estava o deus que controla o [[Tempo (meteorologia)|tempo meteorol\u00f3gico]] criando os trov\u00f5es com um chicote. Os raios tamb\u00e9m s\u00e3o a marca da deusa da mitologia chinesa Tien Mu, que \u00e9 uma das cinco dignit\u00e1rias do \"Minist\u00e9rio das tempestades\", que \u00e9 comandado por Lei Tsu, o deus do trov\u00e3o. Na \u00cdndia, os [[Vedas|textos Vedas]] descrevem como [[Indra]], o filho do Para\u00edso e da Terra, carregava trov\u00f5es em sua [[biga]].{{Harvnb|Rakov|2003|p=1}}\n\nPor volta do ano de 700 a.C. os gregos come\u00e7aram a utilizar os s\u00edmbolos dos raios trazidos do [[M\u00e9dio Oriente|Oriente M\u00e9dio]] na sua arte, atribuindo-os sobretudo a [[Zeus]], o deus supremo da [[Mitologia Grega|sua mitologia]]. Na [[Gr\u00e9cia Antiga]] os raios, quando apareciam no c\u00e9u, eram vistos como sinal de desaprova\u00e7\u00e3o de Zeus. O mesmo sucederia na [[Roma Antiga]] em rela\u00e7\u00e3o a [[J\u00fapiter (mitologia)|J\u00fapiter]]. Em Roma acreditava-se que os ramos de louro eram \"imunes\" \u00e0 a\u00e7\u00e3o de raios, e por isso o imperador [[Tib\u00e9rio]] utilizava tais ramos para se proteger durante as tempestades. J\u00e1 na antiga [[Escandin\u00e1via]] acreditava-se que os raios eram produzidos pelo [[Mj\u00f6lnir|martelo m\u00e1gico Mj\u00f6lnir]], que pertencia ao [[Thor|deus Thor]]. Os [[Buriates]], povo que vivia pr\u00f3ximo ao [[lago Baikal]], no sul da [[Sib\u00e9ria]], acreditavam que o seu deus produzia os raios jogando pedras do c\u00e9u. Algumas tribos ind\u00edgenas da Am\u00e9rica do Norte e da \u00c1frica mant\u00eam a cren\u00e7a de que os raios s\u00e3o produzidos por um m\u00e1gico \"p\u00e1ssaro trov\u00e3o\", que mergulha das nuvens para a terra.\n\n=== Pesquisas cient\u00edficas ===\n[[Imagem:Franklin lightning engraving.jpg|thumb|esquerda|Experi\u00eancia de Benjamin Franklin realizada no s\u00e9culo XVIII, em que fa\u00edscas induzidas pela tempestade saem do fio condutor para seu dedo.]]\nNas culturas de matriz europeia, a primeira explica\u00e7\u00e3o de cunho cient\u00edfico que se conhece foi escrita pelo [[fil\u00f3sofo]] grego [[Arist\u00f3teles]], no [[s\u00e9culo III a.C.]], atribuindo a trovoada \u00e0 colis\u00e3o entre [[Nuvem|nuvens]] e o raio ao inc\u00eandio de uma exala\u00e7\u00e3o ejetada pelas nuvens.{{citar web|autor=Arist\u00f3teles|url=http://classics.mit.edu/Aristotle/meteorology.2.ii.html|t\u00edtulo=''Meteorologia'', Livro II, Parte 9 (tradu\u00e7\u00e3o em ingl\u00eas)|publicado=The Internet Classics Archive|ano=350 a.C.|lingua2=en|acessodata=9 de janeiro de 2012}} Entretanto, os primeiros estudos sistem\u00e1ticos foram feitos somente em 1752, numa pequena vila pr\u00f3ximo \u00e0 [[Paris]], quando [[Thomas-Fran\u00e7ois Dalibard]] atraiu fa\u00edscas por meio de uma alta haste de ferro que estava isolada do solo por garrafas de vidro. Esse experimento comprovou a natureza el\u00e9trica da descarga. Posteriormente in\u00fameros ensaios foram realizados, um dos mais conhecidos feito por [[Benjamin Franklin]], que utilizou [[pipa (brinquedo)|pipas]] e bal\u00f5es para erguer fios condutores, que geravam fa\u00edscas gra\u00e7as ao [[campo el\u00e9trico]] existente. Esses experimentos eram bastante arriscados, pois se uma descarga el\u00e9trica atingisse o fio condutor, a pessoa que o estivesse segurando possivelmente morreria. Entretanto, isso aconteceu somente uma vez em 1753, na R\u00fassia, mesmo sem a pessoa estar em contato direto com o fio condutor.{{Harvnb|Rakov|2003|p=2-3}}\n\nFranklin tamb\u00e9m mostrou que os raios se manifestam \"mais comumente sob a forma negativa de eletricidade, mas \u00e0s vezes aparecem na forma positiva\". Al\u00e9m disso, o cientista prop\u00f4s o uso de grandes hastes de metal para prote\u00e7\u00e3o contra os raios, que, segundo ele, fariam a eletricidade fluir silenciosamente da nuvem para o solo. Posteriormente, percebeu que essas hastes praticamente n\u00e3o influenciavam as cargas el\u00e9tricas presentes nas nuvens, mas que, na verdade, atra\u00edam os raios. Ent\u00e3o percebeu que se n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel evitar as descargas el\u00e9tricas, poderia pelo menos atra\u00ed-las para um ponto que n\u00e3o oferecesse perigo utilizando uma haste met\u00e1lica, que ficou conhecida como [[para-raios]]. Para comprovar a efetividade de suas ideias, Franklin reuniu centenas de pessoas pr\u00f3ximo \u00e0 prefeitura de [[Siena]], na [[It\u00e1lia]] em 1777, local que era frequentemente atingido por raios. Ap\u00f3s a instala\u00e7\u00e3o do para-raios, a multid\u00e3o assistia durante uma tempestade os raios atingindo a haste met\u00e1lica, mas sem danific\u00e1-la.\n\nEm 1876, [[James Clerk Maxwell]] prop\u00f4s a cria\u00e7\u00e3o de dep\u00f3sitos para [[p\u00f3lvora]] totalmente envolvidos com uma camada de metal, para evitar que os raios causassem a explos\u00e3o do composto. Se um raio atingisse esse dep\u00f3sito, a corrente el\u00e9trica ficaria nessa camada exterior e n\u00e3o atingiria a parte interna. Esse sistema ficou conhecido como [[gaiola de Faraday]]. Tamb\u00e9m poderia ser utilizado um sistema de grades, mas quanto maior for a dist\u00e2ncia entre os condutores, menor ser\u00e1 a efici\u00eancia da prote\u00e7\u00e3o. Combina\u00e7\u00f5es entre o para-raios de Franklin e da gaiola de Faraday s\u00e3o utilizados ainda hoje na prote\u00e7\u00e3o de estruturas, sobretudo onde se encontram aparelhos eletr\u00f4nicos sens\u00edveis.\n\nO surgimento da [[fotografia]] e da [[espectroscopia]] no final do s\u00e9culo XIX tiveram grande import\u00e2ncia no estudo dos raios. V\u00e1rios cientistas utilizaram o [[espectro (f\u00edsica)|espectro]] gerado a partir da luz do rel\u00e2mpago para estimar a quantidade de energia envolvida no processo f\u00edsico que acontece durante um curt\u00edssimo intervalo de tempo. A utiliza\u00e7\u00e3o da c\u00e2mera permitiu descobrir que os raios possuem dois ou mais fluxos de cargas el\u00e9tricas. O desenvolvimento de novos aparelhos como [[oscilosc\u00f3pio]]s e medidores de [[campo eletromagn\u00e9tico]] durante o s\u00e9culo XX permitiu um entendimento mais completo da origem e ocorr\u00eancia das descargas.\n\n== Caracter\u00edsticas ==\n[[Imagem:Boby Dimitrov - Summer lightning storm over Sofia (2) (by-sa).jpg|thumb|Descargas el\u00e9tricas em [[S\u00f3fia]], capital da [[Bulg\u00e1ria]].]]\nOs raios, que na maioria das vezes est\u00e3o associados a [[tempestade]]s, s\u00e3o uma gigantesca fa\u00edsca de [[eletricidade est\u00e1tica]], atrav\u00e9s da qual um canal condutivo forma-se e [[Carga el\u00e9trica|cargas el\u00e9tricas]] s\u00e3o transferidas. O tipo mais comum de raio ocorre no interior das pr\u00f3prias nuvens, embora ocorram descargas entre duas nuvens, entre a nuvem e o ar e entre a nuvem e o solo. Tudo depende de como as cargas el\u00e9tricas distribuem-se no interior das nuvens.{{Harvnb|Bouquegneau|2010|p=38-40}}{{citar web|url=http://www.srh.noaa.gov/jetstream/lightning/lightning_intro.htm|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NEUl2KhN?url=http://www.srh.noaa.gov/jetstream/lightning/lightning_intro.htm|arquivodata=2014-02-08|t\u00edtulo=Lightning - Introduction|autor=[[NOAA]]|l\u00edngua=Ingl\u00eas|obra=Online School for Weather|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\nEm geral, distribui\u00e7\u00f5es de cargas em nuvens convectivas geram um intenso [[campo el\u00e9trico]]. No topo da nuvem, que do tipo [[cumulonimbus|c\u00famulo-nimbo]] s\u00e3o de forma achatada e se estendem horizontalmente, acumulam-se as cargas positivas nos pequenos cristais de gelo provenientes das correntes de convec\u00e7\u00e3o. No centro, geralmente em uma faixa onde a temperatura situa-se entre -20 e {{fmtn|-10|\u00b0C}}, as cargas negativas encontram-se em excesso. Os dipolos formados possuem, cada um, dezenas de [[coulomb]]s, separados entre si por poucos quil\u00f4metros verticalmente. Na base da nuvem forma-se tipicamente uma pequena regi\u00e3o de cargas positivas, cuja carga n\u00e3o excede alguns poucos coulombs. Em tempestades mais desenvolvidas, a distribui\u00e7\u00e3o el\u00e9trica \u00e9 muito mais complexa.{{Harvnb|Lamb|2011|p=529-530}}\n\n[[Imagem:Distribui\u00e7\u00e3o de cargas em cumulonimbus 01.JPG|thumb|esquerda|Distribui\u00e7\u00e3o simplificada das cargas em um [[cumulonimbus|c\u00famulo-nimbo]].]]\n\n=== Eletriza\u00e7\u00e3o da nuvem ===\nPara que ocorra uma descarga el\u00e9trica, \u00e9 necess\u00e1rio que a nuvem possua um grande [[campo el\u00e9trico]] em seu interior, que prov\u00e9m da mudan\u00e7a de distribui\u00e7\u00e3o das cargas, ocorrendo, assim, a eletrifica\u00e7\u00e3o da nuvem. N\u00e3o se conhece com exatid\u00e3o como transcorre este processo, embora alguns conceitos e premissas b\u00e1sicas sejam necess\u00e1rias para sua ocorr\u00eancia. Os modelos de eletriza\u00e7\u00e3o s\u00e3o divididos em convectivos e por colis\u00f5es.{{Harvnb|Wang|2013|p=377}}\n\nDe acordo com o modelo de eletriza\u00e7\u00e3o convectiva, as cargas el\u00e9tricas iniciais s\u00e3o provenientes de um campo el\u00e9trico preexistente, antes do desenvolvimento da nuvem de tempestade. Conforme a nuvem de tempestade se desenvolve, \u00edons positivos se acumulam no interior da nuvem, o que induz o aparecimento de cargas negativas em suas bordas. Como no interior da nuvem os ventos s\u00e3o para cima, nas bordas surgem correntes de ar em dire\u00e7\u00e3o oposta, que levam as cargas negativas induzidas para a base da nuvem, surgindo assim duas regi\u00f5es eletricamente distintas. Com o desenvolvimento do processo a nuvem se torna capaz de atrair novas cargas por si s\u00f3, o que proporciona a ocorr\u00eancia de descargas el\u00e9tricas. Embora demonstre a import\u00e2ncia da convec\u00e7\u00e3o no processo de eletriza\u00e7\u00e3o, este modelo n\u00e3o descreve satisfatoriamente a distribui\u00e7\u00e3o de cargas tanto no in\u00edcio da tempestade quanto em longo prazo.{{Harvnb|Lamb|2011|p=534}}{{Harvnb|Wang|2013|p=380-381}}\n\n[[Imagem:Eletriza\u00e7\u00e3o das nuvens.JPG|thumb|Modelo da separa\u00e7\u00e3o de carga a partir de colis\u00f5es indutivas (\u00e0 esquerda) e de n\u00e3o indutivas (\u00e0 direita) entre part\u00edculas de gelo com propriedades diferentes, nas quais acumulam-se cargas de sinais opostos.]]\nO modelo de eletriza\u00e7\u00e3o por colis\u00f5es, como o pr\u00f3prio nome indica, sup\u00f5e que a transfer\u00eancia de cargas a partir do contato entre as part\u00edculas da nuvem durante o [[convec\u00e7\u00e3o atmosf\u00e9rica|processo de convec\u00e7\u00e3o]]. Entretanto, ainda n\u00e3o h\u00e1 consenso de como ocorre a polariza\u00e7\u00e3o e a separa\u00e7\u00e3o das cargas nas min\u00fasculas part\u00edculas de gelo. As teorias s\u00e3o divididas em duas classes, a indutiva (que depende de um campo el\u00e9trico preexistente) e a n\u00e3o indutiva. No primeiro, o [[Eletricidade atmosf\u00e9rica|campo el\u00e9trico preexistente]] que sob condi\u00e7\u00f5es normais aponta para baixo faz com que, nas part\u00edculas de gelo, surjam cargas positivas em sua parte inferior e negativas na regi\u00e3o oposta. As part\u00edculas possuem tamanhos diferenciados, de forma que as mais pesadas tendem a cair enquanto as mais leves s\u00e3o levadas para cima por ventos convectivos. O contato da part\u00edcula menor com o hemisf\u00e9rio inferior da maior ocasiona a transfer\u00eancia de cargas, ficando a mais leve carregada positivamente e a mais pesada negativamente. Conforme a nuvem se desenvolve, as cargas negativas se acumulam na base da nuvem e as positivas em seu topo, intensificado cada vez mais o campo el\u00e9trico e o processo de polariza\u00e7\u00e3o das part\u00edculas a ponto de produzirem grades diferen\u00e7as de potencial e produzirem descargas.{{Harvnb|Lamb|2011|p=540}}\n\nA eletriza\u00e7\u00e3o n\u00e3o indutiva, por outro lado, possui como princ\u00edpio a gera\u00e7\u00e3o de cargas a partir da colis\u00e3o entre as part\u00edculas com propriedades intr\u00ednsecas diferentes. O [[graupel]] (part\u00edcula esf\u00e9rica menor que o [[granizo]]) e pequenos cristais de gelo, ao colidirem, adquirem cargas opostas. O primeiro, mais pesado, leva consigo cargas negativas, enquanto os cristais chegam ao topo da nuvem, que fica positivamente carregada. Para que isso ocorra, \u00e9 necess\u00e1ria a ocorr\u00eancia de condi\u00e7\u00f5es prop\u00edcias, principalmente a temperatura (menor que {{fmtn|-10|\u00b0C}}) e a quantidade ideal de \u00e1gua da nuvem. Em fun\u00e7\u00e3o das caracter\u00edsticas observadas, este parece ser o processo mais importante de eletriza\u00e7\u00e3o da nuvem de tempestade, o que n\u00e3o elimina a ocorr\u00eancia de outros.{{Harvnb|Wang|2013|p=384-385}}{{citar web|url=http://www.lightningsafety.noaa.gov/science_electrication.htm|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NBTNLYx7?url=http://www.lightningsafety.noaa.gov/science_electrication.htm|arquivodata=2014-02-06|t\u00edtulo=Understanding Lightning: Thunderstorm Electrification|autor=[[NOAA]]|obra=Lightning Safety|l\u00edngua2=en|acessodata=7 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\n[[Imagem:Cloud to ground lightning strikes south-west of Wagga Wagga.jpg|thumb|Raios pr\u00f3ximo a [[Wagga Wagga]], na [[Austr\u00e1lia]].]]\n\n=== Descarga ===\nSob condi\u00e7\u00f5es normais a [[atmosfera da Terra|atmosfera]] \u00e9 um bom [[isolante el\u00e9trico]]. A [[rigidez diel\u00e9trica]] do ar no [[n\u00edvel do mar]] chega a tr\u00eas milh\u00f5es de [[volt]]s por [[metro]], mas se reduz gradualmente conforme a altitude sobretudo devido ao ar rarefeito.{{Harvnb|Bouquegneau|2010|p=38}}{{Harvnb|Rakov|2003|p=7}} Contudo, conforme ocorre a separa\u00e7\u00e3o de cargas da nuvem transcorre, o campo el\u00e9trico se torna cada vez mais intenso, at\u00e9 o momento em que o ar n\u00e3o mais consegue conter o fluxo de cargas. Dessa forma, surge um caminho [[condutividade el\u00e9trica|condutivo]] de plasma pelo qual as cargas el\u00e9tricas podem circular livremente formando, assim, a descarga el\u00e9trica denominada raio.{{Harvnb|Lamb|2011|p=543}}\n\n==== Descarga negativa nuvem-solo ====\nA descarga tem in\u00edcio quando ocorre a primeira quebra da rigidez diel\u00e9trica do ar, a partir da regi\u00e3o ocupada por cargas negativas no interior da nuvem, atrav\u00e9s da qual surge um caminho pelo qual as cargas fluem livremente. O canal precursor da descarga segue em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 pequena concentra\u00e7\u00e3o de cargas positivas na base da nuvem. Com isso, uma grande quantidade de el\u00e9trons desloca-se para a parte inferior da mesma, enquanto o canal continua a se estender para baixo, agora rumo ao solo. Este canal precursor da descarga avan\u00e7a em etapas, cada uma com cinquenta metros de comprimento a cada cinquenta [[microssegundo]]s. Este canal precursor geralmente ramifica-se e possui luminosidade extremamente baixa, sendo que uma m\u00ednima quantidade de luz \u00e9 emitida somente a cada salto de descarga. Em m\u00e9dia uma carga de cinco [[coulomb]]s de cargas negativas acumula-se no canal ionizado de forma uniforme, sendo que a [[corrente el\u00e9trica]] \u00e9 da ordem de cem [[amp\u00e8re]]s.{{Harvnb|Uman|2012|p=5-6}}{{Harvnb|Cooray|2003|p=150}}\n\n[[Imagem:Lightning slow motion.gif|thumb|Raio gravado durante um per\u00edodo de 1/50 s (note que quando o contato \u00e9 feito, a luminosidade surge de baixo para cima.).]]\nOs el\u00e9trons [[Indu\u00e7\u00e3o eletrost\u00e1tica|induzem]] o ac\u00famulo de cargas opostas na regi\u00e3o imediatamente abaixo da nuvem. A partir do momento em que estes executam sua trajet\u00f3ria em dire\u00e7\u00e3o ao solo, as cargas positivas tendem a ser atra\u00eddas e se aglomeram na pontas de objetos ligados \u00e0 terra. Ent\u00e3o, a partir dessas pontas o ar \u00e9 ionizado, surgindo canais precursores ascendentes similares, indo de encontro ao canal precursor descendente.{{Harvnb|Rakov|2003|p=137-138}}{{Harvnb|Uman|2008|p=11}}\n\nQuando o contato \u00e9 feito, os el\u00e9trons movem-se violentamente em dire\u00e7\u00e3o ao solo, produzindo intensa luminosidade a partir do ponto de conex\u00e3o. Conforme os el\u00e9trons do canal principal e das ramifica\u00e7\u00f5es passam a ganhar velocidade e seguir rumo ao solo, todo o caminho ionizado se ilumina. Toda a carga negativa, inclusive proveniente da nuvem, dissipa-se no solo num fluxo que dura alguns microssegundos. Neste intervalo, contudo, a temperatura no interior do canal chega a mais de trinta mil [[Grau Celsius|graus Celsius]].{{Harvnb|Uman|2008|p=13}}\n\nUsualmente ocorrem em m\u00e9dia tr\u00eas ou quatro eventos de descarga em um mesmo raio, denominadas descarga de retorno subsequentes, separadas entre si por um intervalo de aproximadamente cinquenta milissegundos. No caso em que mais cargas negativas est\u00e3o dispon\u00edveis na nuvem, surge uma nova descarga subsequente, denominada \"l\u00edder cont\u00ednuo\" {{Nota de rodap\u00e9|Denomina\u00e7\u00e3o proveniente do termo t\u00e9cnico em ingl\u00eas ''dart leader''.}}, que desloca-se mais rapidamente que o canal precursor inicial, pois segue o caminho ionizado j\u00e1 aberto, chegando ao solo em poucos milissegundos. Entretanto, geralmente a quantidade de el\u00e9trons depositada nas descargas de retorno posteriores \u00e9 menor que na primeira. Enquanto a corrente da descarga inicial \u00e9 de tipicamente 30 [[amp\u00e8re|quiloamp\u00e8res]] (kA), as descargas subsequentes possuem corrente entre 10 e 15kA. Como segue o trajeto do canal principal, as descargas de retorno dificilmente apresentam-se ramificadas. Em m\u00e9dia trinta coulombs s\u00e3o transferidos da nuvem para o solo.{{Harvnb|Uman|2008|p=14}}{{Harvnb|Rakov|2003|p=138}} \u00c9 poss\u00edvel observar que um raio pisca durante a ocorr\u00eancia, o que atribui-se \u00e0s v\u00e1rias descargas de retorno. Tipicamente a dura\u00e7\u00e3o m\u00e9dia de todo este processo \u00e9 de 0,2 segundo.{{Harvnb|Bazelyan|2000|p=5}}{{Harvnb|Uman|2012|p=5}}\n\n[[Imagem:Raio descri\u00e7\u00e3o.JPG|thumb|centro|700px|Representa\u00e7\u00e3o simplificada das etapas de um raio negativo nuvem-solo, desde o canal precursor da descarga, passando pela descarga inicial e as descargas subsequentes, separadas por intervalos de alguns microssegundos.]]\n\n==== Descarga positiva nuvem-solo ====\nNem sempre os raios se originam a partir das zonas negativamente carregadas de uma nuvem. Em certos casos, descargas el\u00e9tricas surgem do topo de grandes [[cumulonimbus|c\u00famulo-nimbos]], cuja forma superior se estende horizontalmente. Apesar de sua ocorr\u00eancia ser relativamente rara, raios positivos possuem caracter\u00edsticas peculiares. Inicialmente, o canal precursor mostra-se uniforme, diferentemente do que ocorre em uma descarga negativa. Ao se estabelecer o contato, somente uma \u00fanica descarga de retorno ocorre, cujo pico de corrente chega a mais de 200 quiloamp\u00e8res, muito maior do que a m\u00e9dia dos raios negativos, enquanto esta corrente mant\u00e9m-se constante durante alguns milissegundos. Este tipo de descarga oferece potencial de destrui\u00e7\u00e3o muito mais acentuado que as descargas negativas usuais, especialmente para pr\u00e9dios industriais, em fun\u00e7\u00e3o da grande carga conduzida.{{citar web|url=http://www.srh.noaa.gov/jetstream/lightning/positive.htm|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NEenbuYB?url=http://www.srh.noaa.gov/jetstream/lightning/positive.htm|arquivodata=2014-02-08|t\u00edtulo=The Positive and Negative Side of Lightning|autor=[[NOAA]]|l\u00edngua=Ingl\u00eas|obra=Online School for Weather|acessodata=8 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}{{Harvnb|Haddad|2004|p=114-116}}{{Harvnb|Andrews|1992|p=16}}\n\n==== Descarga intra-nuvem ====\n[[Imagem:Lightning over Padre Island.jpg|thumb|Descarga intranuvem, como esta fotografada em [[Ilha Padre]], nos [[Estados Unidos]], s\u00e3o a forma mais comum de ocorr\u00eancia de raios.]]\nA maior parte das descargas el\u00e9tricas ocorre tipicamente no interior das nuvens. Um canal precursor da descarga surge no n\u00facleo negativo da parte inferior da nuvem e segue para cima, onde comumente concentram-se as cargas positivas. Com dura\u00e7\u00e3o t\u00edpica de 0,2 segundo, estas descargas apresentam um brilho quase cont\u00ednuo, marcado por pulsos possivelmente atribu\u00eddos \u00e0s descargas de retorno que ocorrem entre os bols\u00f5es de carga. A carga total transferida numa descarga intranuvem \u00e9 da mesma ordem que a dos raios nuvem-solo.{{Harvnb|Uman|2012|p=10}}\n\nA descarga come\u00e7a com o movimento de cargas negativas que formam um canal precursor em dire\u00e7\u00e3o vertical, que se desenvolve durante 10 a 20 milissegundos e atinge alguns quil\u00f4metros de comprimento. Ao chegar \u00e0 parte superior da nuvem, este canal divide-se em ramos horizontais, ocorrendo, a partir de ent\u00e3o, a transfer\u00eancia de el\u00e9trons da base da nuvem. Ao redor do in\u00edcio do canal da descarga, cargas negativas movem-se em sua dire\u00e7\u00e3o, estendendo as ramifica\u00e7\u00f5es na base da nuvem e aumentando o tempo de dura\u00e7\u00e3o da descarga. Entretanto, o raio chega ao fim quando a liga\u00e7\u00e3o principal entre as partes inferior e superior da nuvem \u00e9 quebrada.{{Harvnb|Cooray|2003|p=130-131}}\n\n[[Imagem:Blesk.jpg|thumb|esquerda|Descarga solo-nuvem em uma torre pr\u00f3ximo a [[Bansk\u00e1 Bystrica]], [[Eslov\u00e1quia]].]]\n\n==== Descarga solo-nuvem ====\nObserva-se que, a partir de estruturas altas e topos de montanhas, surgem canais precursores da descarga que seguem em dire\u00e7\u00e3o vertical at\u00e9 a nuvem. A partir de ent\u00e3o, ocorre o fluxo de cargas negativas em dire\u00e7\u00e3o ao solo ou, menos frequentemente, o fluxo de el\u00e9trons em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 nuvem. Tipicamente, o canal precursor surge de um \u00fanico ponto, a partir do qual ramifica-se em dire\u00e7\u00e3o vertical rumo \u00e0 nuvem. Sua ocorr\u00eancia est\u00e1 ligada principalmente \u00e0 exist\u00eancia de estruturas met\u00e1licas, como edif\u00edcios e torres de comunica\u00e7\u00e3o, cuja altura chega a mais de cem metros e cujas pontas s\u00e3o capazes de [[Poder das pontas|potencializar o campo el\u00e9trico induzido]] e assim dar in\u00edcio a uma descarga precursora. Ao ser estabelecida a conex\u00e3o, ocorrem descargas de retorno de forma semelhante \u00e0s descargas negativas nuvem-solo.{{citar web|url=http://www.lightningsafety.noaa.gov/science_upward-leaders.htm|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NEfWWDDH?url=http://www.lightningsafety.noaa.gov/science_upward-leaders.htm|arquivodata=2014-02-08|t\u00edtulo=Understanding Lightning: Upward Leaders/Discharges|publicado=[[NOAA]]|obra=Lightning safety|l\u00edngua=Ingl\u00eas|acessodata=8 de fevereiro de 2014|urlmorta=no}}{{Harvnb|Uman|2012|p=11}}{{Harvnb|Rakov|2003|p=241-247}}\n{{limpar}}\n\n== Peculiaridades ==\n[[Imagem:Lightning.0257.jpg|thumb|Descargas que se manifestam horizontalmente costumam apresentar-se bastante ramificadas.]]\nOs raios manifestam-se sob uma diversidade de formas, de acordo com sua trajet\u00f3ria. Os mais comuns s\u00e3o os que ocorrem dentro da pr\u00f3pria nuvem e os que conectam-se entre a nuvem e o solo, al\u00e9m dos raios entre duas nuvens. Usualmente surgem de forma intensa e brilhante, por vezes produzindo o efeito [[Estrobosc\u00f3pio|estrobosc\u00f3pico]]. Ao ser observado a dist\u00e2ncia, sua luminosidade propaga-se por toda a nuvem e atrav\u00e9s do c\u00e9u, embora n\u00e3o possam ser ouvidos trov\u00f5es. A luminosidade de um raio pode ser percebida a v\u00e1rias dezenas de quil\u00f4metro de dist\u00e2ncia. Este tipo \u00e9 denominado rel\u00e2mpago de calor, j\u00e1 que associa-se tipicamente \u00e0s tempestades de ver\u00e3o situadas ao longe, pr\u00f3ximas ao horizonte. Quando ocorre dentro das nuvens, um rel\u00e2mpago \u00e9 capaz de ilumin\u00e1-las por completo, criando uma aparente luminosidade que se espalha por todo o c\u00e9u.{{Harvnb|Seargent|2012|p=154-155}}{{Harvnb|Horstmeyer|2011|p=167-234}}\n\nEventualmente descargas intranuvem manifestam-se sob a forma de canais extremamente ramificados que se espalham horizontalmente nas regi\u00f5es mais altas da nuvem c\u00famulo-nimbos, estendendo-se por grande parte da mesma. Raios que se distribuem horizontalmente geralmente aparentam se mover mais lentamente que a m\u00e9dia. Em descargas entre a nuvem e o solo, \u00e9 poss\u00edvel a ocorr\u00eancia de descargas cuja forma lembra a de uma fita. Isto \u00e9 provocado por fortes ventos que s\u00e3o capazes de mover o canal ionizado e ent\u00e3o, a cada descarga, parece mover-se lateralmente, formando segmentos paralelos entre si.\n\n[[Imagem:Ball lightning.png|thumb|esquerda|Descri\u00e7\u00e3o de um [[raio globular]] cruzando uma sala.]]\nRaios positivos, pelo fato de iniciarem na parte mais alta de um c\u00famulo-nimbo, podem estender-se para al\u00e9m da regi\u00e3o da tempestade, em uma regi\u00e3o com o tempo est\u00e1vel a quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia. A descarga guia deste tipo de raio pode viajar horizontalmente por alguns quil\u00f4metros at\u00e9 subitamente seguir em dire\u00e7\u00e3o ao solo.{{Harvnb|Seargent|2012|p=155}}\n\nDescargas de todos os tipos deixam um canal de ar ionizado extremamente quente por onde passam. Ao encerrar o fluxo de cargas el\u00e9tricas, o canal remanescente resfria-se rapidamente e quebra-se em v\u00e1rias partes menores, criando uma sequ\u00eancia de pontos luminosos que logo desaparece. A raz\u00e3o para a forma\u00e7\u00e3o de segmentos prov\u00e9m do fato de que o canal possui espessura diferente ao longo de si, sendo que partes mais espessa levam mais tempo para resfriar-se. Este fen\u00f4meno \u00e9 extremamente dif\u00edcil de ser visto, j\u00e1 que todo este processo leva somente uma pequena fra\u00e7\u00e3o de segundo.{{Harvnb|Seargent|2012|p=156-157}}\n\nUm dos fen\u00f4menos menos conhecidos s\u00e3o os [[Raio globular|raios globulares]]. Possui um [[di\u00e2metro]] m\u00e9dio entre vinte e cinquenta cent\u00edmetros, surge associada \u00e0s tempestades, tem um brilho n\u00e3o t\u00e3o intenso e movimenta-se tipicamente na horizontal em sentido aleat\u00f3rio e possui dura\u00e7\u00e3o de alguns segundos. Ainda h\u00e1 muitas duvidas de sua exist\u00eancia, que ainda n\u00e3o foi comprovada, embora existam muitos relatos hist\u00f3ricos de testemunhas do fen\u00f4meno que teria acontecido inclusive dentro de pr\u00e9dios.{{Harvnb|Stenhoff|2002|p=1-2}}{{Harvnb|Seargent|2012|p=159-164}}\n{{limpar}}\n\n== Fen\u00f4menos relacionados ==\n[[Imagem:Thunder lightning Garajau Madeira 289985700.jpg|thumb|direita|Trovoada na [[Ilha da Madeira]].]]\n[[Ficheiro:Iwamizawa-park local-history-and-science-museum fulgurite.JPG|miniaturadaimagem|Amostra de fulgurito, tamb\u00e9m conhecido como \"raio fossilizado\".|esquerda]]A descarga produz [[radia\u00e7\u00e3o eletromagn\u00e9tica]] com v\u00e1rias frequ\u00eancias, inclusive luz vis\u00edvel, ondas de r\u00e1dio e radia\u00e7\u00e3o de alta energia, que caracterizam os [[rel\u00e2mpago]]s. O aumento da temperatura no canal do raio, por outro lado, origina ondas sonoras que formam o trov\u00e3o. A varia\u00e7\u00e3o do campo el\u00e9trico da descarga origina ainda outros tipos de fen\u00f4menos transientes na alta atmosfera. Tipicamente, os raios ocorrem em maior n\u00famero durante as [[trovoada]]s, um tipo de [[tempestade]] com grande ocorr\u00eancia de descargas el\u00e9tricas.{{Harvnb|Oliver|2005|p=451-452}} Quando a descarga cai diretamente sobre um [[solo arenoso]], a imensa temperatura provoca o derretimento de suas part\u00edculas que, cessada a corrente, fundem-se e formam o [[fulgurito]], cujo formato adquirido corresponde ao trajeto da descarga no solo.{{citar web|url=http://www.crh.noaa.gov/abr/?n=science.php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NL2uBFCM?url=http://www.crh.noaa.gov/abr/?n=science.php|arquivodata=2014-02-12|t\u00edtulo=Fulgurite|publicado=[[NOAA]]|l\u00edngua=Ingl\u00eas|acessodata=12 de fevereiro de 2014|urlmorta=no}} \n\nPor conservarem a geometria da trajet\u00f3ria percorrida pelo raio que fundiu os silicatos da rocha, popularmente essas amostras petrificadas que testemunham a ocorr\u00eancia passada de uma descarga el\u00e9trica atmosf\u00e9rica s\u00e3o conhecidas como \"raios [[F\u00f3ssil|fossilizados]]\". {{Citar web|ultimo=Pasek|primeiro=Matthew|ultimo2=Conversation|primeiro2=The|url=https://phys.org/news/2016-12-lightning-fossil-energy.html|titulo=Catching lightning in a fossil \u2013 and calculating how much energy a strike contains|acessodata=2022-01-17|website=phys.org|lingua=en}}\n=== Trov\u00e3o ===\n{{Artigo principal|[[Trov\u00e3o]]}}\n[[Imagem:Thunder.ogg|thumb|direita|Som de um trov\u00e3o.]]\n[[Imagem:Tonitrus.ogg|thumb|direita|Outro trov\u00e3o.]]\nAs [[onda sonora|ondas sonoras]] provocadas por uma descarga atmosf\u00e9rica caracterizam o trov\u00e3o. Surgem a partir da r\u00e1pida expans\u00e3o de ar devido ao aquecimento no canal de descarga. A [[frequ\u00eancia]] estende-se na faixa de poucos hertz a alguns quilohertz. O intervalo de tempo entre a observa\u00e7\u00e3o do rel\u00e2mpago e a percep\u00e7\u00e3o do trov\u00e3o s\u00e3o diferenciadas pelo fato de que a [[luz]] viaja muito mais r\u00e1pido que o [[som]], que possui velocidade de 340 metros por segundo.{{Harvnb|Rakov|2003|p=374-375}}{{Harvnb|Ahrens|2007|p=383}}\n\nQuando o raio ocorre a menos de cem metros de um ouvinte, o trov\u00e3o apresenta-se como uma s\u00fabita onda sonora de grande intensidade que dura menos de dois segundos, seguida por um forte estrondo que dura por v\u00e1rios segundos at\u00e9 se dissipar. A dura\u00e7\u00e3o do trov\u00e3o depende do formato do raio, sendo que as ondas sonoras propagam-se em todas as dire\u00e7\u00f5es a partir de todo o canal, resultando na grande diferen\u00e7a entre a parte mais pr\u00f3xima e a mais distante do ouvinte. Pelo fato de que a atmosfera atenua as ondas sonoras, os trov\u00f5es associados a descargas que ocorrem a grandes dist\u00e2ncias se tornam inaud\u00edveis ao percorrer alguns quil\u00f4metros e, assim, perderem energia. Al\u00e9m disso, o fato de tempestades ocorrerem em zonas de instabilidade atmosf\u00e9rica favorece a dissipa\u00e7\u00e3o da energia sonora.\n\n[[Imagem:Tgf.jpg|thumb|Concep\u00e7\u00e3o art\u00edstica de uma emiss\u00e3o de raios gama.]]\n\n=== Radia\u00e7\u00e3o de alta energia ===\nOs raios produzem radia\u00e7\u00e3o nas mais variadas faixas do [[espectro eletromagn\u00e9tico]], desde [[Very Low Frequency|frequ\u00eancias ultrabaixas]], passando pela [[luz vis\u00edvel]] at\u00e9 [[raios X]] e [[raios gama|gama]]. As \u00faltimas s\u00e3o de alta energia, e surgem a partir da acelera\u00e7\u00e3o dos el\u00e9trons no intenso campo el\u00e9trico do momento da descarga. Os dois tipos de radia\u00e7\u00e3o sofrem atenua\u00e7\u00e3o pela atmosfera, sendo que os raios X ficam restritos pr\u00f3ximo ao raio, enquanto que raios gama, apesar de ter sua intensidade drasticamente reduzida conforme a dist\u00e2ncia, podem ser detectados tanto do solo quanto de [[sat\u00e9lite artificial|sat\u00e9lites artificiais]]. Comumente associa-se \u00e0s tempestades a ocorr\u00eancia de [[Rel\u00e2mpago de raios-gama terrestre|rel\u00e2mpago de raios gama terrestre]], emiss\u00f5es de alta intensidade na alta atmosfera terrestre. Sat\u00e9lites, como o [[AGILE]], monitoram a ocorr\u00eancia deste fen\u00f4meno, cerca de dezenas de vezes todo o ano.{{citar web|url=http://physicsworld.com/cws/article/news/2011/jan/07/thunder-storm-radiation-amazes-physicists|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHQnaf3F?url=http://physicsworld.com/cws/article/news/2011/jan/07/thunder-storm-radiation-amazes-physicists|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Thunder storm radiation amazes physicists|autor=James Dacey|obra=Physics World|l\u00edngua=Ingl\u00eas|data=7 de janeiro de 2011|acessodata=10 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}{{citar web|url=http://news.ufl.edu/2009/12/07/lightning-bursts/|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHQs4AYm?url=http://news.ufl.edu/2009/12/07/lightning-bursts/|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Lightning-produced radiation a potential health concern for air travelers|autor=Aaron Hoover|obra=University of Florida News|l\u00edngua=Ingl\u00eas|data=7 de dezembro de 2009|acessodata=10 de dezembro de 2012|urlmorta=yes}}{{Harvnb|Leblanc|2008|p=145}}{{Harvnb|Betz|2009|p=334-337}}\n\nModelos sugerem que um tipo de descarga ex\u00f3tico pode ser produzido no interior das tempestades, na qual ocorre a intera\u00e7\u00e3o entre el\u00e9trons de alta energia e sua [[antimat\u00e9ria]] correspondente, os [[p\u00f3sitron]]s. Este processo leva a produ\u00e7\u00e3o de mais part\u00edculas energizadas que, por fim, acabam por produzir surtos de raios gama. Estas descargas s\u00e3o extremamente r\u00e1pidas, mais que os pr\u00f3prios raios comuns e, apesar da grande quantidade de energia envolvida, emitem pouca luz. Existe a possibilidade de que avi\u00f5es que cruzam pr\u00f3ximo a tempestades recebam doses de radia\u00e7\u00e3o significativas, embora resultados conclusivos ainda n\u00e3o tenham sido obtidos.{{citar web|url=http://www.fit.edu/newsroom/news/5156/florida_tech_professors_present_dark_side_of_dark_lightning/|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NKlshfSI?url=http://www.fit.edu/newsroom/news/5156/florida_tech_professors_present_dark_side_of_dark_lightning/|arquivodata=2014-02-12|titulo=Florida Tech Professors Present Dark Side of Dark Lightning|publicado=Florida Institute of Technology|l\u00edngua=Ingl\u00eas|data=10 de abril de 2013|acessodata=12 de fevereiro de 2014|urlmorta=yes}}{{citar web|url=http://www.washingtonpost.com/national/health-science/thunderstorms-contain-dark-lightning-invisible-pulses-of-powerful-radiation/2013/04/08/1c796ebc-8a76-11e2-a051-6810d606108d_story.html|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NKm3XDId?url=http://www.washingtonpost.com/national/health-science/thunderstorms-contain-dark-lightning-invisible-pulses-of-powerful-radiation/2013/04/08/1c796ebc-8a76-11e2-a051-6810d606108d_story.html|arquivodata=2014-02-12|t\u00edtulo=Thunderstorms contain \u2018dark lightning,\u2019 invisible pulses of powerful radiation|autor=Ivan Amato|data=8 de abril de 2013|publicado=[[The Washington Post]]|l\u00edngua=Ingl\u00eas|acessodata=12 de fevereiro de 2014|urlmorta=no}}\n\n=== Resson\u00e2ncia de Schumann ===\n[[Imagem:Schumann resonance animation.ogv|thumb|Anima\u00e7\u00e3o da resson\u00e2ncia de Schumann. Note como as ondas eletromagn\u00e9ticas s\u00e3o refletidas na [[ionosfera]].]]\n{{Artigo principal|Resson\u00e2ncia Schumann}}\nEntre a superf\u00edcie da Terra e a [[ionosfera]], a algumas dezenas de quil\u00f4metros de altura, forma-se uma cavidade dentro da qual radia\u00e7\u00e3o eletromagn\u00e9tica de [[frequ\u00eancia extremamente baixa]] (da ordem de poucos [[hertz]]) ficam presas. Como consequ\u00eancia, circulam todo o globo por v\u00e1rias vezes at\u00e9 se dissiparem. Os raios produzem radia\u00e7\u00e3o nesta faixa de frequ\u00eancias, por isso s\u00e3o as principais fontes para a manuten\u00e7\u00e3o deste fen\u00f4meno denominado [[resson\u00e2ncia Schumann]]. A sobreposi\u00e7\u00e3o da radia\u00e7\u00e3o emitida a todo o momento e as posteriores [[resson\u00e2ncia]]s produzem picos de radia\u00e7\u00e3o que s\u00e3o determinados. O monitoramento da resson\u00e2ncia Schumann \u00e9 um importante m\u00e9todo para acompanhar a atividade el\u00e9trica do planeta ligada \u00e1 tempestades e, assim, pode ser utilizada em an\u00e1lises clim\u00e1ticas globais.{{Harvnb|Leblanc|2008|p=457-458}}{{Harvnb|Nickolaenko|2002|p=1-3}}{{Harvnb|Volland|1995|p=267-268}}{{Harvnb|Betz|2009|p=348-349}}\n\n[[Imagem:Upperatmoslight1.jpg|esquerda|thumb|Descri\u00e7\u00e3o dos eventos luminosos transientes.]]\n\n=== Eventos luminosos transientes ===\n{{Artigo principal|Evento luminoso transiente}}\nNa alta atmosfera terrestre, acima das nuvens de tempestades, ocorrem emiss\u00f5es com caracter\u00edsticas diversas, denominadas coletivamente como eventos luminosos transientes. Embora se estendam por dezenas de quil\u00f4metros na [[estratosfera]] e [[mesosfera]], \u00e9 praticamente imposs\u00edvel observ\u00e1-los a olho nu devido, sobretudo, a sua baixa luminosidade. Contudo, c\u00e2meras instaladas em avi\u00f5es, sat\u00e9lites ou mesmo em terra, mas apontadas para tempestades pr\u00f3ximas ao horizonte, s\u00e3o capazes de comprovar a exist\u00eancia deste fen\u00f4meno. Atribui-se a origem estes fen\u00f4menos \u00e0 excita\u00e7\u00e3o dos el\u00e9tricos pela varia\u00e7\u00e3o do campo el\u00e9trico, sobretudo quando ocorre uma descarga nuvem-solo.{{citar web|url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/fenomenos.associados/emissoes.oticas.na.alta.atmosfera.php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHXYcsQU?url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/fenomenos.associados/emissoes.oticas.na.alta.atmosfera.php|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Emiss\u00f5es \u00f3ticas na alta atmosfera|autor=[[INPE]]|obra=ELAT- Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|acessodata=10 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\nDentre os mais not\u00e1veis fen\u00f4menos transientes, destacam-se os ''[[sprites]]'', que surgem imediatamente acima de um grande raio ocorrido em uma tempestade, tipicamente apresentando cores avermelhadas e formas cil\u00edndricas que lembram tent\u00e1culos. Os jatos azuis, por sua vez, surgem no topo das grandes nuvens de tempestade e propagam-se em dire\u00e7\u00e3o vertical at\u00e9 cerca de cinquenta quil\u00f4metros de altura. Ambos possuem dura\u00e7\u00e3o m\u00e1xima de alguns milissegundos. Por fim, os ''elves'' (acr\u00f4nimo ingl\u00eas que significa ''emiss\u00e3o de luz e radia\u00e7\u00e3o eletromagn\u00e9tica de baixa frequ\u00eancia devido a fontes de pulsos eletromagn\u00e9ticos'') possuem formato de disco e duram poucos milissegundos. Sua origem possivelmente prov\u00e9m da propaga\u00e7\u00e3o de um pulso eletromagn\u00e9tico gerado no momento de grades descargas na nuvem abaixo.{{citar web|url=http://www.albany.edu/faculty/rgk/atm101/sprite.htm|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHXfpyz6?url=http://www.albany.edu/faculty/rgk/atm101/sprite.htm|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Red Sprites, Blue Jets and Elves|autor=Universidade de Albany|l\u00edngua=Ingl\u00eas|acessodata=3 de janeiro de 2012|urlmorta=no}}{{Harvnb|Wallace|2006|p=258-259}}{{limpar}}\n\n== Pesquisa e monitoramento ==\n[[Imagem:FoudreBlanding.JPG|thumb|Raio artificial.]]\nA t\u00e9cnica mais antiga para se analisar os raios, utilizada desde 1870, \u00e9 a [[espectroscopia]], que consiste na decomposi\u00e7\u00e3o da luz em diferentes frequ\u00eancias. Gra\u00e7as a esse m\u00e9todo, descobriu-se a temperatura no interior da descarga, bem como a densidade de el\u00e9trons do canal ionizado.{{citar web|url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/espectrometria.php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHlufTgU?url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/espectrometria.php|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Espectroscopia|autor=[[INPE]]|obra=Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|l\u00edngua=|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}} Existem ainda os sistemas de dispositivos utilizados a partir de 1920 que possuem como princ\u00edpio a detec\u00e7\u00e3o da radia\u00e7\u00e3o eletromagn\u00e9tica proveniente do raio que permitem determinar, al\u00e9m da localiza\u00e7\u00e3o, a sua intensidade e forma.{{citar web|url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/sistemas.de.deteccao.php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHm4g9Ig?url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/sistemas.de.deteccao.php|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Sistemas de detec\u00e7\u00e3o|autor=[[INPE]]|obra=Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|l\u00edngua=|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}} Em locais onde \u00e9 grande a incid\u00eancia de raios, especialmente em torres e topos de montanhas, instala-se aparelhos capazes de medir diretamente a corrente el\u00e9trica incidente.{{citar web|url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/medidas.diretas.de.corrente.no.solo..php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHmMucKQ?url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/medidas.diretas.de.corrente.no.solo..php|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Medidas diretas de corrente no solo|autor=[[INPE]]|obra=Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|l\u00edngua=|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\nA utiliza\u00e7\u00e3o de c\u00e2meras fotogr\u00e1ficas voltada para pesquisas permitiu a an\u00e1lise sistem\u00e1tica das etapas transcorridas durante uma descarga el\u00e9trica. Dada os curt\u00edssimos intervalos de tempo no qual ocorre um raio, [[C\u00e2mera de precis\u00e3o|c\u00e2meras de alta velocidade]] foram fundamentais para detectar os intervalos de tempo em que as cargas rompem a rigidez diel\u00e9trica do ar e transferem as cargas el\u00e9tricas entre duas regi\u00f5es, principalmente ap\u00f3s compararem-se as imagens com a varia\u00e7\u00e3o do campo eletromagn\u00e9tico.{{citar web|url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/cameras.de.alta.velocidade.php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHmjOIB3?url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/cameras.de.alta.velocidade.php|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=C\u00e2meras de alta velocidade|autor=[[INPE]]|obra=Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|l\u00edngua=|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}} Em estruturas altas, como edif\u00edcios e torres de comunica\u00e7\u00e3o, s\u00e3o instalados sensores que permitem avaliar diretamente a quantidade de cargas que a atravessa durante uma tempestade. Para o monitoramento de descargas em uma grande \u00e1rea, foram criadas redes de sensores estrategicamente instalados de forma a detectar precisamente a localiza\u00e7\u00e3o das ondas eletromagn\u00e9ticas que emanam das descargas. Entretanto, a partir do envio de [[sat\u00e9lite artificial|sat\u00e9lites]] capazes de contabilizar todas as descargas em uma escala global foi poss\u00edvel obter a real dimens\u00e3o da atividade el\u00e9trica do planeta.{{Harvnb|Smith|2008}}\n\nDispositivos enviados para o interior de nuvens fornecem dados importantes no que se refere \u00e0 distribui\u00e7\u00e3o de cargas de uma nuvem. Bal\u00f5es, pequenos foguetes e avi\u00f5es devidamente equipados s\u00e3o deliberadamente envidados para dentro das tempestades, sendo atingidos dezenas de vezes por descargas. \u00c9 poss\u00edvel obter raios artificiais por meio de pequenos foguetes que, ao subirem, carregam consigo um fino fio met\u00e1lico conectado. Conforme o dispositivo sobe, esse fio vai se desenrolando, at\u00e9 que, sob condi\u00e7\u00f5es adequadas, acontece uma descarga el\u00e9trica que passa pelo fio e atinge o solo. O fio \u00e9 vaporizado instantaneamente, mas o caminho percorrido pela corrente el\u00e9trica geralmente \u00e9 retil\u00edneo gra\u00e7as ao caminho de \u00e1tomos ionizados deixado pelo fio.{{citar web|url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/inducao.por.foguetes.php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHnzTYr0?url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/infor/tecnicas/inducao.por.foguetes.php|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Indu\u00e7\u00e3o por Foguete|autor=[[INPE]]|obra=Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|l\u00edngua=|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}} Cientistas tamb\u00e9m j\u00e1 conseguiram criar rel\u00e2mpagos iniciados por meio de [[Laser|raios laser]], que criam filamentos de plasma por curtos instantes, que permitem que as cargas el\u00e9tricas fluam, dando origem a uma descarga el\u00e9trica.{{citar web|url=http://news.nationalgeographic.com/news/2008/04/080416-lightning-lasers.html|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NHoFrbSt?url=http://news.nationalgeographic.com/news/2008/04/080416-lightning-lasers.html|arquivodata=2014-02-10|t\u00edtulo=Laser Triggers Lightning \"Precursors\" in Clouds|autor=Rebecca Carroll|publicado=National Geographic|l\u00edngua=Ingl\u00eas|data=16 de abril de 2008|acessodata=12 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\n== Distribui\u00e7\u00e3o ==\n[[Imagem:Global lightning strikes.png|thumb|Ocorr\u00eancia de raios no mundo. Note sua concentra\u00e7\u00e3o sobre os continentes.]]\nPor meio de observa\u00e7\u00f5es de sat\u00e9lite \u00e9 poss\u00edvel estimar a quantidade de raios que ocorrem em todo o mundo. Em m\u00e9dia, entre cinquenta e cem raios acontecem a cada segundo em todo o planeta, o que resulta entre um e tr\u00eas bilh\u00f5es de raios por anoDe acordo com a escala longa, este valor equivale a mil a tr\u00eas mil milh\u00f5es de raios por ano, sendo que mais de noventa por cento deles distribuem-se sobre [[continente|terras emersas]]. Os dados obtidos por meio de instrumentos comprovam que a maior parte dos raios acontece em [[Tr\u00f3pico|regi\u00f5es tropicais]] e [[subtropical|subtropicais]], principalmente na [[\u00c1frica Central]], no [[\u00c1sia Meridional|sul]] e [[Sudeste Asi\u00e1tico|sudeste da \u00c1sia]], no centro da [[Am\u00e9rica do Sul]] e no sul dos [[Estados Unidos]].{{citar web|url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/relamp/relampagos/ocorrencia.na.terra.php|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NIuUdHCN?url=http://www.inpe.br/webelat/homepage/menu/relamp/relampagos/ocorrencia.na.terra.php|arquivodata=2014-02-11|t\u00edtulo=Ocorr\u00eamcia na Terra|autor=[[INPE]]|obra=ELAT - Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|acessodata=8 de dezembro de 2012|urlmorta=no}} A [[Bacia do Congo]] possui uma elevada quantidade de raios com v\u00e1rios locais, especialmente em [[Ruanda]], em que a densidade de descargas ultrapassa oitenta ocorr\u00eancias por quil\u00f4metro quadrado por ano. Estruturas altas tendem a receber mais descargas. Como exemplo, o [[Empire State Building]], em [[Nova Iorque]], \u00e9 atingido cerca de vinte vezes por ano, mais da metade sendo descargas solo-nuvem.{{Harvnb|Uman|2008|p=7-8}} O monumento do [[Cristo Redentor]], na cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], recebe em m\u00e9dia seis descargas todo o ano.{{citar web|url=http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/01/imagens-mostram-momento-em-que-cristo-redentor-e-atingido-por-raio.html|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NIwIpRhM?url=http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/01/imagens-mostram-momento-em-que-cristo-redentor-e-atingido-por-raio.html|arquivodata=2014-02-11|t\u00edtulo=Imagens mostram momento em que Cristo Redentor \u00e9 atingido por raio|publicado=[[G1]]|data=18 de janeiro de 2014|acessodata=11 de fevereiro de 2014|urlmorta=no}} Nas regi\u00f5es polares [[Polo Norte|norte]] e [[Polo Sul|sul]], por outro lado, descargas el\u00e9tricas s\u00e3o praticamente inexistentes.{{Harvnb|Smith|2008}}\n\n[[Imagem:Red sprite lightning seen from ISS (ISS031-E-010712).jpg|thumb|esquerda|Rel\u00e2mpago em uma nuvem sobre o [[Mianmar]] visto da [[Esta\u00e7\u00e3o Espacial Internacional]]. Note a ocorr\u00eancia do ''sprite'' (vermelho) imediatamente acima da nuvem de tempestade.]]\nA ocorr\u00eancia de raios est\u00e1 diretamente ligada a sistemas convectivos que, no auge de sua atividade, pode apresentar mais de um raio por segundo. Tempestades que apresentam [[Complexo convectivo de mesoescala|complexos convectivos em mesoescala]], como [[ciclone tropical|ciclones tropicais]] e [[furac\u00e3o|furac\u00f5es]], atingem n\u00edveis extremos de descargas el\u00e9tricas, cujo pico atinge mais de um raio nuvem-solo por segundo. A forma\u00e7\u00e3o de [[superc\u00e9lula]]s tamb\u00e9m apresenta uma forte rela\u00e7\u00e3o com a ocorr\u00eancia de raios positivos, com mais de trinta ocorr\u00eancias por hora. Ainda n\u00e3o est\u00e1 clara a rela\u00e7\u00e3o entre a taxa de descargas em uma superc\u00e9lula e a forma\u00e7\u00e3o de [[tornado]]s. Nota-se, ainda, que a ocorr\u00eancia de raios nuvem-solo em certos eventos ocorre imediatamente abaixo de onde a nuvem apresenta sua altitude m\u00e1xima, embora esta rela\u00e7\u00e3o ainda n\u00e3o tenha sido confirmada para todos os tipos de tempestade, especialmente aquelas sobre o oceano. As tempestades como um todo podem apresentar uma distribui\u00e7\u00e3o de cargas bipolar, na qual el\u00e9trons aglomeram-se em uma por\u00e7\u00e3o da nuvem e cargas positivas juntam-se na extremidade oposta. Embora os raios estejam sempre associados aos grande sistemas de tempestades, e estas produzam [[chuva]], n\u00e3o se conhece a rela\u00e7\u00e3o direta entre os dois fen\u00f4menos.{{Harvnb|Rakov|2003|p=24-35}} Nota-se que nas regi\u00f5es tropicais a atividade el\u00e9trica concentra-se sobretudo nos meses de [[ver\u00e3o]].\n\nAcredita-se que o [[aquecimento global]] provocar\u00e1 o aumento da incid\u00eancia de raios por todo o mundo. Contudo, as previs\u00f5es diferem entre cinco e quarenta por cento da incid\u00eancia atual para cada grau Celsius de aumento m\u00e9dio da temperatura atmosf\u00e9rica.\n\nO [[Brasil]] \u00e9 o pa\u00eds onde ocorre a maior quantidade de raios em todo o mundo, devido \u00e0 sua grande extens\u00e3o territorial e ao fato de que a maior parte de seu territ\u00f3rio situa-se na [[zona tropical]], o que significa mais tempestades e consequentemente mais raios. A [[Bacia do rio Amazonas|regi\u00e3o amaz\u00f4nica]] \u00e9 a \u00e1rea onde as descargas el\u00e9tricas ocorrem com maior frequ\u00eancia. Dos 50 milh\u00f5es de raios que caem em m\u00e9dia no pa\u00eds, 11 milh\u00f5es acontecem s\u00f3 no estado do [[Amazonas]]. Na [[Regi\u00e3o Sudeste do Brasil|regi\u00e3o sudeste]], a quantidade de raios tende a aumentar, segundo pesquisadores do [[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]]. Os dois principais fatores contribuintes para esse aumento s\u00e3o o [[urbaniza\u00e7\u00e3o|crescimento urbano]], que favorecem o surgimento de tempestades, e o aumento da temperatura causado pelo [[aquecimento global]].{{citar web|url=http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/12/incidencia-de-raios-no-sudeste-deve-superar-media-em-2011.html|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NIv2Lmhf?url=http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/12/incidencia-de-raios-no-sudeste-deve-superar-media-em-2011.html|arquivodata=2014-02-11|t\u00edtulo=Incid\u00eancia de raios no Sudeste deve superar m\u00e9dia em 2011|obra=[[G1]]|autor=Nath\u00e1lia Duarte|data=25 de dezembro de 2010|local=S\u00e3o Paulo|acessodata=10 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\n== Seguran\u00e7a ==\n\nFrequentemente raios caem sobre o solo, portanto, obras de infraestrutura desprotegidas est\u00e3o sujeitas aos danos advindos das descargas el\u00e9tricas. A extens\u00e3o dos danos causados depende grandemente das caracter\u00edsticas do pr\u00f3prio local da descarga, especialmente sua [[condutividade el\u00e9trica]], al\u00e9m da intensidade da corrente e da dura\u00e7\u00e3o do raio. Ondas ac\u00fasticas costumam ocasionar danos relativamente pequenos, como a quebra de vidra\u00e7as.{{Harvnb|Uman|2008|p=28-32}} Ao atingir um objeto, a corrente el\u00e9trica aumentar\u00e1 enormemente sua temperatura, de forma que materiais combust\u00edveis oferecem riscos.{{Harvnb|Bazelyan|2000|p=13-14}} Linhas de transmiss\u00e3o de energia s\u00e3o elementos vulner\u00e1veis, existindo in\u00fameros casos de [[apag\u00e3o|apag\u00f5es]], dentre os mais not\u00e1veis o [[apag\u00e3o em Nova Iorque de 1977]] e os [[Blecaute no Brasil e Paraguai em 1999|apag\u00f5es de 1999]] e [[Blecaute no Brasil e Paraguai em 2009|de 2009]] no [[Brasil]] e [[Paraguai]].{{citar web|url=http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1375516-17814,00-JUSTIFICATIVA+DE+AUTORIDADES+PARA+APAGAO+DE+E+A+MESMA+DO+APAGAO+DE.html|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NJG4MrPr?url=http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1375516-17814,00-JUSTIFICATIVA+DE+AUTORIDADES+PARA+APAGAO+DE+E+A+MESMA+DO+APAGAO+DE.html|arquivodata=2014-02-11|t\u00edtulo=Justificativa de autoridades para apag\u00e3o de 2009 \u00e9 a mesma do apag\u00e3o de 1999|autor=Mariana Oliveira|publicado=[[G1]]|data=11 de novembro de 2009|acessodata=11 de fevereiro de 2014|urlmorta=no}}{{Harvnb|Uman|2008|p=25}}\n\n=== Prote\u00e7\u00e3o ===\nA rede de [[transmiss\u00e3o de energia el\u00e9trica]] \u00e9 um dos componentes mais vulner\u00e1veis \u00e0 ocorr\u00eancia de raios. A queda de uma descarga na linha de transmiss\u00e3o transmite picos de alta voltagem por longas dist\u00e2ncias, danificando severamente aparelhos el\u00e9tricos e criando riscos aos usu\u00e1rios. No entanto, a maior parte dos danos a equipamentos surge a partir dos efeitos da [[indu\u00e7\u00e3o eletromagn\u00e9tica]], em que a descarga, ao passar por um condutor pr\u00f3ximo a um fio de transmiss\u00e3o, induz o surgimento de correntes e [[Transiente|voltagens de pico]]. [[Indu\u00e7\u00e3o eletrost\u00e1tica]] oriunda do fluxo de cargas no momento do contato do raio originam fa\u00edscas e picos de voltagem que podem ser perigosos dependendo das circunst\u00e2ncias. Cabos no subsolo tamb\u00e9m est\u00e3o sujeitos ao surgimento de correntes indesejadas. Equipamentos de prote\u00e7\u00e3o buscam dissipar a corrente el\u00e9trica para a [[Terra (eletricidade)|terra]] de forma eficiente. O [[para-raios]] \u00e9 um dos equipamentos mais utilizados, formado por uma haste met\u00e1lica ligada \u00e0 terra que busca atrair os raios e conduzi-los de forma segura.{{Harvnb|Bazelyan|2000|p=13-23}}{{Harvnb|Rakov|2003|p=590-623}}\n\nEm caso de tempestades, a melhor forma de prote\u00e7\u00e3o pessoal \u00e9 procurar um abrigo seguro. O mais recomendado s\u00e3o casas e pr\u00e9dios fechados, especialmente aqueles equipados com sistemas de prote\u00e7\u00e3o contra descargas el\u00e9tricas. Ve\u00edculos met\u00e1licos, como carros e \u00f4nibus, oferecem razo\u00e1vel prote\u00e7\u00e3o, mas devem estar com os vidros fechados e o contato com os componentes met\u00e1licos deve ser evitado. Deve-se evitar a proximidade com \u00e1rvores isoladas, torres met\u00e1licas, postes e cercas met\u00e1licas. \u00c9 fortemente recomendado, sob situa\u00e7\u00f5es de risco, n\u00e3o permanecer em campos abertos, piscinas, lagos e oceano. Dentro de edifica\u00e7\u00f5es, deve ser evitado o uso de qualquer equipamento cuja superf\u00edcie condutiva se estenda para \u00e1reas externas, como equipamentos el\u00e9tricos e encanamentos de \u00e1gua.{{Harvnb|Uman|2008|p=111}}\n\n[[Imagem:Flash nahe.jpg|thumb|esquerda|Raio atingido uma \u00e1rvore.]]\n\n=== Fatalidades ===\nN\u00e3o h\u00e1 dados confi\u00e1veis em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 quantidade de fatalidades que ocorrem em todo o mundo, uma vez que muitos pa\u00edses n\u00e3o contabilizam este tipo de acidente. Contudo, a zona de risco encontra-se entre os tr\u00f3picos, onde vivem cerca de quatro bilh\u00f5es de pessoas. No Brasil morreram 81 pessoas atingidas por descargas el\u00e9tricas em 2011, sendo que um quarto delas estavam na [[Regi\u00e3o Norte do Brasil|regi\u00e3o Norte]]. Segundo os pesquisadores do INPE, o n\u00famero de mortes est\u00e1 diretamente relacionado com falta de informa\u00e7\u00e3o. Na [[Regi\u00e3o Sudeste do Brasil|Regi\u00e3o Sudeste]], por exemplo, o n\u00famero de mortes tem diminu\u00eddo, mesmo com o aumento da incid\u00eancia de raios. No pa\u00eds, a maioria das pessoas atingidas estavam no campo realizando atividades agropecu\u00e1rias e utilizando objetos met\u00e1licos, como enxadas e fac\u00f5es. A segunda causa principal foi a perman\u00eancia pr\u00f3ximo de ve\u00edculos e a utiliza\u00e7\u00e3o de moto ou bicicleta durante uma tempestade.{{citar web|url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/celular/noticias/2012/02/120208_raios_mdb.shtml|t\u00edtulo=Regi\u00e3o Norte tem maior n\u00famero de mortes por raios no Brasil, diz estudo in\u00e9dito|autor=[[BBC Brasil]]|data=14 de fevereiro de 2012|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NKRy3JIv?url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/celular/noticias/2012/02/120208_raios_mdb.shtml|arquivodata=2014-02-12|acessodata=11 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\nExiste uma variedade de formas atrav\u00e9s da quais os raios provocam ferimentos em pessoas, como a descarga direta, a ocorr\u00eancia de descargas guia atrav\u00e9s do corpo, a corrente provocada por uma descarga pr\u00f3xima, o contato com um objeto condutor atingido pelo raio ou mesmo ferimentos provocados pela explos\u00e3o ou inc\u00eandios iniciados pela descarga. Sintomas brandos de pessoas atingidas pela corrente el\u00e9trica incluem confus\u00e3o mental, surdez e cegueira tempor\u00e1rias e dores musculares, mas as recupera\u00e7\u00e3o geralmente \u00e9 completa. Em casos moderados, ocorrem ainda desordem metal, defici\u00eancias motoras, queimaduras de primeiro e segundo grau. A recupera\u00e7\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel, mas h\u00e1 sequelas como confus\u00e3o cerebral, dificuldades psicomotoras e dores cr\u00f4nicas. Por fim, os danos severos das descargas el\u00e9tricas levam a [[parada cardiorrespirat\u00f3ria|paradas cardiorrespirat\u00f3rias]], danos cerebrais, [[queimadura]]s graves e surdez permanente, dentre outros. O paciente apresenta, na maioria das vezes, sequelas irrevers\u00edveis que afetam principalmente o [[sistema nervoso]]. Em m\u00e9dia uma em cada cinco pessoas morre devido \u00e0 descarga el\u00e9trica.{{Harvnb|Uman|2008|p=118-119}}{{citar web|url=http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/1999/essd18jun99_1/|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NKSHBrwk?url=http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/1999/essd18jun99_1/|arquivodata=2014-02-12|t\u00edtulo=What happens when people and lightning converge|autor=Leslie Mullen|publicado=[[NASA]]|data=18 de junho de 1999|l\u00edngua=Ingl\u00eas|acessodata=11 de dezembro de 2012|urlmorta=no}}\n\n== Preju\u00edzos ==\nNo Brasil, a incid\u00eancia de raios em fazendas gera preju\u00edzo a criadores de gado. Uma pesquisa do [[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]] (INPE) mostrou que em dez anos, 2.973 animais foram mortos no campo por raios. O estado com maior perda foi [[Mato Grosso]], com 437 animais mortos. O INPE acredita que o n\u00famero pode ser maior, devido a subnotifica\u00e7\u00e3o em \u00e1reas mais remotas. Estima-se que o preju\u00edzo no per\u00edodo foi de 15 milh\u00f5es de reais.{{citar web |url=https://globoplay.globo.com/v/9287920/ |title=Em 10 anos, 2.973 animais j\u00e1 foram mortos no campo por raios no Brasil, aponta Inpe |obra=[[Globo Rural]] |publicado=[[TV Globo]] |via=[[Globoplay]] |data=2021-2-21 |acessodata=2021-2-21 |primeiro=Hellen |\u00faltimo=Santos}}\n\n== Recordes ==\nEm 25 de junho de 2020, a [[Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial]] anunciou o registro de dois recordes de raios: o mais extenso em dist\u00e2ncia percorrida, e o mais longo em segundos, chamados de ''megaflashes''. O recorde de raio mais extenso, no estado do [[Rio Grande do Sul]], no sul do Brasil, percorreu 709 km numa linha horizontal, cortando o norte do estado, em 31 de outubro de 2018, tendo mais que o dobro do recorde anterior, registrado no estado de [[Oklahoma]] ([[Estados Unidos]]), com 321 km. O raio com mais longa dura\u00e7\u00e3o registrado ocorreu na Argentina, durando 16,73 segundos, a partir de um flash que come\u00e7ou no norte do pa\u00eds, em 4 de mar\u00e7o de 2019, tamb\u00e9m sendo mais que o dobro do recorde anterior, de 7,74 segundos, registrado em Provence-Alpes-C\u00f4te d'Azur, Fran\u00e7a, em 30 de agosto de 2012.{{citar web |t\u00edtulo=Maior raio do mundo \u00e9 registrado no Brasil, com 709 km de extens\u00e3o, diz Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial |url=https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/06/26/maior-raio-do-mundo-e-registrado-no-brasil-com-709-km-de-extensao-diz-organizacao-meteorologica-mundial.ghtml |website=G1 |data=26-06-2020 |acessodata=26 de junho de 2020}}{{citar web |t\u00edtulo=Rio Grande do Sul bate recorde com rel\u00e2mpago mais longo do mundo |url=https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2020/06/rio-grande-do-sul-bate-recorde-com-relampago-mais-longo-do-mundo-ckbva4n7z008l01jf68j85uls.html |website=Ga\u00fachaZH |data=25-06-2020 |acessodata=26 de junho de 2020}}\n\nNovos recordes de extens\u00e3o e tempo de dura\u00e7\u00e3o de raios foram divulgados em fevereiro de 2022. Um raio que percorreu 768 km nos Estados Unidos bateu o recorde de maior do mundo para esse tipo de fen\u00f4meno, anunciou a Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial. O raio cruzou tr\u00eas estados do sul do pa\u00eds (Texas, Louisiana e Mississippi) em 29 de abril de 2020. A ag\u00eancia da ONU tamb\u00e9m validou o recorde de raio de maior dura\u00e7\u00e3o, durante uma tempestade el\u00e9trica no Uruguai e na Argentina. O raio durou 17,102 segundos, ocorrido em 18 de junho de 2020, superando o recorde anterior, no norte da Argentina, em 4 de mar\u00e7o de 2019.{{citar web |t\u00edtulo=Raio de 768 km \u00e9 registrado nos EUA e bate recorde mundial, diz Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial |url=https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/02/01/raio-de-768-km-e-registrado-nos-eua-e-bate-recorde-mundial-diz-organizacao-meteorologica-mundial.ghtml |website=G1 |data=01-02-2022 |acessodata=1 de fevereiro de 2022}}\n\n== Outras origens ==\n[[Imagem:Eyjafjallaj\u00f6kull by Terje S\u00f8rgjerd.jpg|thumb|[[Raio vulc\u00e2nico|Raios vulc\u00e2nicos]] durante as [[Erup\u00e7\u00f5es do Eyjafjallaj\u00f6kull em 2010]], na [[Isl\u00e2ndia]].]]\nAl\u00e9m das tempestades, as [[Erup\u00e7\u00e3o vulc\u00e2nica|erup\u00e7\u00f5es vulc\u00e2nicas]] s\u00e3o uma origem comum de [[Raio vulc\u00e2nico|raios]]. Durante a erup\u00e7\u00e3o, as part\u00edculas das [[Cinza vulc\u00e2nica|cinzas vulc\u00e2nicas]] colidem entre si, o que gera [[atrito]] e consequentemente o ac\u00famulo de cargas el\u00e9tricas. Observa-se que a maior atividade el\u00e9trica est\u00e1 diretamente associada ao tamanho da nuvem de cinzas. Entretanto, tais descargas el\u00e9tricas ficam tipicamente confinadas dentro da nuvem, poucos deles atingindo regi\u00f5es mais afastadas. Apesar disso, representam uma grande fonte de interfer\u00eancia para radiotransmiss\u00f5es e por vezes originam inc\u00eandios florestais na montanha. A intensidade das descargas associa-se diretamente \u00e0 intensidade da erup\u00e7\u00e3o.{{citar web|url=http://www.ngdc.noaa.gov/hazard/stratoguide/stratoguide.pdf|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NJ1jtDcu?url=http://www.ngdc.noaa.gov/hazard/stratoguide/stratoguide.pdf|arquivodata=2014-02-11|t\u00edtulo=A teachers guide to stratovolcanoes of the world|autor=Susan McLean e Patricia Lockridge|publicado=[[NOAA]]|formato=PDF|acessodata=12 de dezembro de 2012|data=agosto de 2000|l\u00edngua=Ingl\u00eas|urlmorta=no}}{{Harvnb|Rakov|2003|p=666-667}}\n\nEm virtude de [[Bomba nuclear|explos\u00f5es termonucleares]] podem surgir descargas el\u00e9tricas. Estas tipicamente apresentam-se transferindo el\u00e9trons do solo para a atmosfera formando canais ionizados com quil\u00f4metros de comprimento. N\u00e3o se conhece a origem deste fen\u00f4meno, mas possivelmente est\u00e1 ligada a emiss\u00e3o radioativa da explos\u00e3o.{{Harvnb|Rakov|2003|p=668}} H\u00e1 ainda relatos de raios originados a partir de nuvens provenientes de grandes inc\u00eandios.{{Harvnb|Volland|1995|p=124}} \n\n[[Tempestade de areia|Tempestades de areia]] s\u00e3o tamb\u00e9m fontes de descargas el\u00e9tricas, cuja origem possivelmente prov\u00e9m da colis\u00e3o entre as part\u00edculas de areia que, ao colidirem, acumulam cargas e geram raios.{{citar web|url=http://www.livescience.com/8195-mystery-sandstorm-lightning-explained.html|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NJ3jJuck?url=http://m.livescience.com/8195-mystery-sandstorm-lightning-explained.html|arquivodata=2014-02-11|t\u00edtulo=One Mystery of Sandstorm Lightning Explained|autor=Charles Q. Choi|data=13 de abril de 2010|l\u00edngua=Ingl\u00eas|acessodata=12 de dezembro de 2012|publicado=Livescience|urlmorta=no}}\n\n== Raios extraterrestres ==\n[[Imagem:Lightning Flashing on Saturn 444362main pia12576 mov.ogv|thumb|Raios acontecendo em Saturno, conforme detectado pela sonda [[Cassini-Huygens]].]]\nDescargas el\u00e9tricas atmosf\u00e9ricas n\u00e3o s\u00e3o exclusividade da [[Terra]]. Em v\u00e1rios outros planetas do [[Sistema Solar]] j\u00e1 foram confirmadas a exist\u00eancia de raios com intensidades variadas. Nota-se a partir destas observa\u00e7\u00f5es que a probabilidade de ocorr\u00eancia de descargas el\u00e9tricas est\u00e1 diretamente associada com a \u00e1gua na atmosfera, embora n\u00e3o seja a \u00fanica causa.{{Harvnb|Seargent|2012|p=213}}\n\nEm [[V\u00eanus (planeta)|V\u00eanus]], suspeitava-se da ocorr\u00eancia de descargas por conta [[Atmosfera de V\u00eanus|de sua espessa atmosfera]], o que de fato foi confirmado a partir do envio da sonda ''[[Venus Express]]''.{{Harvnb|Seargent|2012|p=201-202}} Em [[Marte (planeta)|Marte]], j\u00e1 foram detectados sinais diretos da ocorr\u00eancia de descargas el\u00e9tricas, que s\u00e3o possivelmente causadas pelas [[Clima de Marte#Processos e propriedades atmosf\u00e9ricas|grandes tempestades de areia]] que acontecem no planeta. De acordo com pesquisadores, a atividade el\u00e9trica marciana tem implica\u00e7\u00f5es importantes, pois isso altera a composi\u00e7\u00e3o da atmosfera, [[Habitabilidade planet\u00e1ria|habitabilidade]] e as prepara\u00e7\u00f5es para a explora\u00e7\u00e3o humana.{{citar web|url=http://esto.nasa.gov/news/news_mars_lightning.html?id=7199|arquivourl=https://www.webcitation.org/6NKW9Zqms?url=http://esto.nasa.gov/news/news_mars_lightning.html?id=7199|arquivodata=2014-02-12|t\u00edtulo=ESTO-funded Microwave Detector Finds First Direct Evidence of Lightning on Mars|autor=Mary Nehls-Frumkin, Ann Arbor|publicado=[[NASA]]|data=junho de 2009|acessodata=12 de dezembro de 2012|l\u00edngua=Ingl\u00eas|urlmorta=no}}\n\nEm [[J\u00fapiter (planeta)|J\u00fapiter]], diversas miss\u00f5es observaram a ocorr\u00eancia de descargas el\u00e9tricas, tanto na regi\u00e3o equatorial quanto na regi\u00e3o polar. As tempestades no planeta s\u00e3o causadas por [[convec\u00e7\u00e3o]], semelhantes \u00e0s da Terra. Os gases, incluindo [[vapor de \u00e1gua]], sobem das profundezas do planeta e as pequenas part\u00edculas, quando congelam, entram em atrito umas com as outras, gerando assim uma carga eletrost\u00e1tica que \u00e9 descarregada sob a forma de raios. Como as tempestades de J\u00fapiter s\u00e3o muito maiores e mais intensas que as terrestres, os raios s\u00e3o muito mais poderosos, cuja intensidade chega a ser dez vezes maior do que qualquer raio j\u00e1 registrado no nosso planeta.{{citar web|url=http://www.nasa.gov/centers/goddard/multimedia/largest/lightning.html|t\u00edtulo=What causes lightning on Jupiter and how strong is it? |obra=Goddard Space Flight Center|publicado=[[NASA]]|acessodata=12 de dezembro de 2012|l\u00edngua=Ingl\u00eas}} Em [[Saturno (planeta)|Saturno]], raios s\u00e3o bem menos frequentes. Entretanto, o surgimento de grandes sistemas de tempestades ocasiona o surgimento de descargas que superam em dez mil vezes a energia dos raios terrestres. Embora poucos tenham sido observados visualmente pela [[Sonda Cassini]], as ondas de r\u00e1dio revelam sua presen\u00e7a.{{Harvnb|Seargent|2012|p=208}} [[Tit\u00e3 (sat\u00e9lite)|Tit\u00e3]], por outro lado, apesar de possuir uma espessa e ativa atmosfera, n\u00e3o foram registradas descargas el\u00e9tricas at\u00e9 o momento.{{Harvnb|Seargent|2012|p=211}}\n\n== Ver tamb\u00e9m ==\n{{Col-begin}}\n{{Col-2}}\n* [[Atmosfera da Terra]]\n* [[Chuva]]\n* [[Eletricidade]]\n* [[F\u00edsica]]\n{{Col-2}}\n* [[Fogo-de-santelmo]]\n* [[Meteorologia]]\n* [[Queraunofobia]]\n* [[Tempo (meteorologia)|Tempo meteorol\u00f3gico]]\n{{Col-end}}\n\n{{notas|col=2}}\n{{refer\u00eancias|col=2}}\n\n== Bibliografia ==\n{{refbegin|2}}\n*{{citar livro|nome=C. Donald|sobrenome=Ahrens|t\u00edtulo=Meteorology Today|editora=Thomson|edi\u00e7\u00e3o=8|ano=2007|p\u00e1ginas=624|lingua2=en|url=http://books.google.com.br/books?id=SpGfKb23Y9QC&pg=PA383&dq=thunder+lightning&hl=pt-BR&sa=X&ei=2G33Us32FofisATe7oLYBg&ved=0CEsQuwUwAw#v=onepage&q=thunder%20lightning&f=false|isbn=0-495-01162-2|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Christopher Joh|sobrenome=Andrews|coautor=Mary Ann Cooper,M. Darveniza,D. Mackerras|t\u00edtulo=Lightning injuries|subt\u00edtulo=Electrical, Medical, and Legal Aspects|editora=CRC press|ano=1992|p\u00e1ginas=208|lingua2=en| |url=http://books.google.com.br/books?id=-BeZVUh0LQ0C&pg=PA16&dq=positive+lightning&hl=pt-BR&sa=X&ei=WE71Uvm2F-_KsQSnuoCQAw&ved=0CEUQuwUwAg#v=onepage&q=positive%20lightning&f=false|isbn=0-8493-5458-7|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Eduard M.|sobrenome=Bazelyan|coautor=Yuri P. Raizer|t\u00edtulo=Lightning Physics and Lightning Protection|editora=[[Instituto de F\u00edsica|Institute of Physics Publishing]]|lingua2=en|ano=2000|p\u00e1ginas=325|url=http://books.google.com.br/books?id=Cr6KrKUJLesC&printsec=frontcover&dq=lightning&hl=pt-BR&sa=X&ei=hTn1Uuhk6aexBN-MgGA&ved=0CDkQuwUwATgU#v=onepage&q=lightning&f=false|isbn=0-7503-0477-4|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Hans Dieter|sobrenome=Betz|coautor=U. Schumann,Pierre Laroche (ed.)|t\u00edtulo=Lightning: Principles, Instruments and Applications|subt\u00edtulo=Review of Modern Lightning Research|editora=[[Springer Science+Business Media|Springer]]|ano=2009|lingua2=en|p\u00e1ginas=656|url=http://books.google.com.br/books?id=U6lCL0CIolYC&pg=PA344&dq=high+energy+emissions+lightning+gamma+x-ray&hl=pt-BR&sa=X&ei=r4D3UrHBMaq0sQTMiYCACw&ved=0CDoQuwUwAQ#v=onepage&q=high%20energy%20emissions%20lightning%20gamma%20x-ray&f=false|isbn=978-1-4020-9078-3|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Christian|sobrenome=Bouquegneau|coautor=Vladimir Rakov|t\u00edtulo=How dangerous is lightning|editora=[[Dover Publications]]||lingua2=en|ano=2010|p\u00e1ginas=144|url=http://books.google.com.br/books?id=wpMBuFsA70sC&pg=PA38&dq=lightning+dielectric+air&hl=pt-BR&sa=X&ei=Svj0UsW8KJaosATXooDABA&ved=0CEYQuwUwAzgK#v=onepage&q&f=false|isbn=978-0-486-47704-6|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Vernon (ed.)|sobrenome=Cooray|t\u00edtulo=The lightning flash|editora=Institute of Engineering and Technology|ano=2003|p\u00e1ginas=574|lingua2=en|url=http://books.google.com.br/books?id=2b3_IztUdmEC&pg=PA283&dq=lightning+return+stroke&hl=pt-BR&sa=X&ei=gT31UoisILe-sQTJvYDYDA&ved=0CGQQuwUwBw#v=onepage&q=lightning%20return%20stroke&f=false|isbn=978-0-85296-780-5|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=A.|sobrenome=Haddad|coautor=D.F. Warne (ed.)|t\u00edtulo=Advances in High Voltage Engineering|editora=Institute of Engineering and Technology|local=Londres|ano=2004|p\u00e1ginas=|lingua2=en|url=http://books.google.com.br/books?id=_ItI3860YAwC&pg=PA114&dq=positive+lightning&hl=pt-BR&sa=X&ei=NFn1UuXxEsTksASx64KICg&ved=0CD4QuwUwAjgK#v=onepage&q=positive%20lightning&f=false|isbn=978-0-85296-158-2|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Steven L|sobrenome=Horstmeyer|t\u00edtulo=The Weather Almanac|editora=[[John Wiley & Sons]]|edi\u00e7\u00e3o=12|ano=2011|lingua2=en|p\u00e1ginas=896|url=http://books.google.com.br/books?id=tIASi3ejYg4C&pg=RA2-PR12&dq=noaa+types+of+discharge+lightning&hl=pt-BR&sa=X&ei=O6L2UqDqNKersQSW8oDYBA&ved=0CDEQuwUwAA#v=onepage&q=noaa%20types%20of%20discharge%20lightning&f=false|isbn=978-0-470-41325-8|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Dennis|sobrenome=Lamb|coautor=Johannes Verlinde|t\u00edtulo=Physics and Chemistry of Clouds|editora=[[Cambridge University Press]]|lingua2=en|ano=2011|p\u00e1ginas=584|url=http://books.google.com.br/books?id=H97QKhe16aUC&pg=PA533&dq=electrification+of+clouds&hl=pt-BR&sa=X&ei=0WPzUu-YAoG3kQeh6oCwAQ&ved=0CE8QuwUwAw#v=onepage&q=electrification%20of%20clouds&f=false|isbn=978-0-521-89910-9|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Fran\u00e7ois|sobrenome=Leblanc|coautor=Karen Aplin,Yoav Yair,Giles Harrison,Jean Pierre Lebreton,M. Blanc|t\u00edtulo=Planetary Atmospheric Electricity|editora=[[Springer Science+Business Media|Springer]]|ano=2008|lingua2=en|p\u00e1ginas=540|url=http://books.google.com.br/books?id=maJCAAAAQBAJ&pg=PA145&dq=high+energy+emissions+lightning+gamma+x-ray&hl=pt-BR&sa=X&ei=r4D3UrHBMaq0sQTMiYCACw&ved=0CDMQuwUwAA#v=onepage&q=high%20energy%20emissions%20lightning%20gamma%20x-ray&f=false|isbn=978-0-387-87663-4|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Vernon L.|sobrenome=Mangold|t\u00edtulo=Life and Lightning|subt\u00edtulo=The Good Things of Lightning|editora=Universal Publishers|ano=1999|p\u00e1ginas=108|lingua2=en|url=http://books.google.com.br/books?id=zwwLaUM4lGAC&pg=PR4&dq=lightning+volcanoes+sand+storm&hl=pt-BR&sa=X&ei=e_r5UtbYEa7EsATry4GoBA&ved=0CDMQuwUwAA#v=onepage&q=lightning%20volcanoes%20sand%20storm&f=false|isbn=1-58112-796-0|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=A.P.|sobrenome=Nickolaenko|coautor=M. Hayakawa|t\u00edtulo=Resonances in the Earth-Ionosphere Cavity|editora=Kluwer Academic Publishers|ano=2002|lingua2=en|p\u00e1ginas=380|url=http://books.google.com.br/books?id=nsJDiwt3lW4C&printsec=frontcover&dq=schumann+resonance&hl=pt-BR&sa=X&ei=gK74UsGzF8jJsQTOiYG4BA&ved=0CDkQuwUwAQ#v=onepage&q=schumann%20resonance&f=false|isbn=1-4020-0754-X|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=John E. (ed.)|sobrenome=Oliver|t\u00edtulo=The Encyclopedia of World Climatology|editora=[[Springer Science+Business Media|Springer]]|ano=2005|lingua2=en|p\u00e1ginas=854|isbn=978-1-4020-3264-6|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Vladimir A.|sobrenome=Rakov|coautor=Martin A. Uman|t\u00edtulo=Lightning|subt\u00edtulo=physics and effects|lingua2=en|editora=[[Cambridge University Press]]|ano=2003|p\u00e1ginas=687|url=http://books.google.com.br/books?id=TuMa5lAa3RAC&pg=PA364&dq=lightning+dielectric+air&hl=pt-BR&sa=X&ei=Xvj0UsagNvKtsAT0pIE4&ved=0CHsQuwUwCTgU#v=onepage&q=lightning%20dielectric%20air&f=false|isbn=978-0-521-58327-5|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=David A. J|sobrenome=Seargent|t\u00edtulo=Weird Weather|subt\u00edtulo=tales of astronomical and atmospheric anomalies|editora=[[Springer Science+Business Media|Springer]]|ano=2012|lingua2=en|p\u00e1ginas375=|url=http://books.google.com.br/books?id=J38TyNs8XJsC&pg=PA155&dq=discharge+lightnings+ribbon+anvil&hl=pt-BR&sa=X&ei=d6L2UoKOBpDKsQTlxoKgBQ&ved=0CDEQuwUwAA#v=onepage&q=discharge%20lightnings%20ribbon%20anvil&f=false|isbn=978-1-4614-3070-4|issn=1614-659X|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome= Craig B.|sobrenome=Smith|t\u00edtulo=Lightning|subt\u00edtulo=Fire from the Sky|ano=2008|lingua2=en|url=http://books.google.com.br/books?id=iGZw0qPDk8YC&pg=PT129&dq=lightning+safety&hl=pt-BR&sa=X&ei=Aor6UvvUGJLNkAe7poHYDA&ved=0CFEQuwUwBA#v=onepage&q=lightning%20safety&f=false|isbn=978-0-615-24869-1|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Mark|sobrenome=Stenhoff|t\u00edtulo=Ball Lightning|subt\u00edtulo=an unsolved problem in atmospheric physics|editora=Kluwer Academic Publishers|ano=2002|lingua2=en|p\u00e1ginas=349|url=http://books.google.com.br/books?id=snI8SW81K-MC&printsec=frontcover&dq=lightning&hl=pt-BR#v=onepage&q=lightning&f=false|isbn=0-306-46150-1|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome= Martin A. (ed.)|sobrenome=Uman|t\u00edtulo=The art and science of lightning protection|editora=[[Cambridge University Press]]|ano=2008|p\u00e1ginas=240|local=Nova Iorque|lingua2=en|url=http://books.google.com.br/books?id=KO7fVcqispQC&pg=PA13&dq=step+leader+return+stroke&hl=pt-BR&sa=X&ei=5yb1Uv-PNebisASSloHYDQ&ved=0CEQQuwUwAQ#v=onepage&q=step%20leader%20return%20stroke&f=false|isbn=978-0-521-87811-1|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Martin A.|sobrenome=Uman|t\u00edtulo=Lightning|editora=[[Dover Publications]]|ano=2012|p\u00e1ginas=320|local=Nova Iorque|lingua2=en |url=http://books.google.com.br/books?id=YdHhYaGjTbYC&printsec=frontcover&dq=lightning&hl=pt-BR&sa=X&ei=QeXzUqefNebMsQTY8YH4Ag&ved=0CDEQuwUwAA#v=onepage&q=lightning&f=false|isbn=0-486-64575-4|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Hans (ed.)|sobrenome=Volland|t\u00edtulo=Handbook of Atmospheric Electrodynamics|volume=1|editora=CRC Press|ano=1995|lingua2=en|p\u00e1ginas=432|url=http://books.google.com.br/books?id=MNPPh7B3WTIC&pg=PA294&dq=schumann+resonance&hl=pt-BR&sa=X&ei=m674UsWoLeq0sQSY14CoBg&ved=0CC8QuwUwADgK#v=onepage&q=schumann%20resonance&f=false|isbn=0-8493-8647-0|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=John M.|sobrenome=Wallace|coautor=Peter V. Hobbs|t\u00edtulo=Atmospheric Science|subt\u00edtulo=An Introductory Survey|editora=Academic Press|edi\u00e7\u00e3o=2|lingua2=en|p\u00e1ginas=504|ano=2006|url=http://books.google.com.br/books?id=HZ2wNtDOU0oC&pg=PA258&dq=transient+luminous+phenomena+elves&hl=pt-BR&sa=X&ei=XLn4UobSGpfLsQTwmIGwBg&ved=0CIABELsFMAk#v=onepage&q=transient%20luminous%20phenomena%20elves&f=false|isbn=978-0-12-732951-2|ref=harv}}\n\n*{{citar livro|nome=Pao K.|sobrenome=Wang|t\u00edtulo=Physics and Dynamics of Clouds and Precipitation|editora=[[Cambridge University Press]]|lingua2=en|ano=2013|p\u00e1ginas=452|url=http://books.google.com.br/books?id=0i5bRscuSoYC&pg=PA384&dq=electrification+of+clouds&hl=pt-BR&sa=X&ei=7mPzUvXFLdTOkQepnoCoAg&ved=0CFcQuwUwAzgK#v=onepage&q=electrification%20of%20clouds&f=false|isbn=978-1-107-00556-3|ref=harv}}\n{{refend}}\n\n== Liga\u00e7\u00f5es externas ==\n{{Correlatos\n|commons = Lightning\n|wikcionario = Raio\n}}\n* {{Link||2=http://www.inpe.br/webelat/homepage/|3=Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica|4=[[Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais]]}}\n* {{Link|en|2=http://www.lightningsafety.noaa.gov/|3=Lightning Safety|4=[[National Oceanic and Atmospheric Administration]]}}\n* {{Link|en |2=http://wwlln.net/|3=WWLLN|4=Rede global de localiza\u00e7\u00e3o de raios}}\n* {{Link|en|2=http://www.euclid.org/|3=EUCLID|4=Coopera\u00e7\u00e3o europeia para a detec\u00e7\u00e3o de raios}}\n\n{{Portal3|meteorologia|f\u00edsica|ambiente|ci\u00eancias da terra}}\n\n[[Categoria:Raios|!]]\n\n{{Artigo destacado}}"}],"images":[{"ns":6,"title":"Ficheiro:Ball lightning.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Blesk.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Boby Dimitrov - Summer lightning storm over Sofia (2) (by-sa).jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Cloud to ground lightning strikes south-west of Wagga Wagga.jpg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Commons-logo.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Cscr-featured1.png"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Disambig grey.svg"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Distribui\u00e7\u00e3o de cargas em cumulonimbus 01.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Eletriza\u00e7\u00e3o das nuvens.JPG"},{"ns":6,"title":"Ficheiro:Eyjafjallaj\u00f6kull by Terje S\u00f8rgjerd.jpg"}]}}}}